domingo, 26 de dezembro de 2010

Natal

Pois é gente... já estamos um dia depois do natal e só agora eu cheguei aqui no computador pra desejar feliz natal.... mas já que ele já passou, então eu quero desejar uma ótima semana para todos antes de chegar o ano novo!

Obrigada a todas minhas fofitchas que me mandaram feliz natal a tempo e desculpem por não conseguir responder a tempo!

Juro que no ano novo será diferente...

Gente... to em Maceió... to morenaça! Ta bom, é mentira, to vermelhaça.. é... porque eu sou branca de dar pena.

Acabei de voltar de uma praia linda e azul... sabe o que é praia azul? então .. é essa que eu fui.

(juro que eu tentei muito colocar uma foto da praia que eu tava, mas deu pau então eu desisti! Tá, eu não tentei tanto assim, foram duas vezes só! Mas afinal eu to no nordeste e to com meu namorado - que eu vejo uma vez por mes - e não posso ficar aqui perdendo tempo)

Depois eu vou contar com mais detalhes como eu consegui ficar com essa consistência e aparência de camarão...

Agora vou no cinema. Com o namorado e a cunhada. Porque se eu pegar mais um segundo de sol eu vou entrar em combustão expontânea (me vê um shopping pelo amor de Deus!!!!)

Bjoks para todas as minha fofitchas! (isso... são vocês mesmo que lêem o meu blog...)

:*

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Estou no Aeroporto de Guarulhos

Pois é... estou sumida porque tava uma correria louca no trabalho...
Briguei com o chefe, fiz as pazes, briguei de novo, ...
Mas enfim acabou o ano e eu to de férias!!!
E sabem onde eu tô agora? Exatamente agora?
No aeroporto de Guarulhos indo pra Deus me livre.
Feliz natal pra todo mundo e um ótimo ano novo!!!

To indo ver meu Preto!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

sábado, 27 de novembro de 2010

Testamento - Meme



Explicando: Assunto mórbido? É sim! De onde eu tirei essa idéia? Da Morgenstern (adoro esse nome... muito melhor do que o meu "da Silva"). Mas achei interessante porque nunca tinha pensado no que seriam das minhas coisas depois que eu passasse pro lado de lá, batesse as botas, batesse com as dez, atravessasse, descanssasse, dormisse o sono eterno.. enfim, morresse.

Dai comecei a escrever e percebi que eu não faço idéia do que eu daria pra quem. Talvez porque eu não serei uma defunta apegada às coisas... talvez porque eu ache que ninguém vai querer nada do que eu tenho... talvez porque eu simplesmente não consiga pensar nas coisas que eu tenho (porque faz tempo que eu não arrumo meu guarda roupas). Mas fiz o texto conforme fui lembrando... e percebi também que eu sou mais apegada às pessoas do que às coisas (O mais difícil foi falar em deixar as pessoas citadas aqui para outro alguém. Entenda-se minhas cachorras como pessoas também. E foi incrível isso, porque eu adoro dinheiro!)

Agora chega de filosofar e vamos ao que importa!

Minhas lingeries – Ficam pro meu namorado (pra assustar qualquer nova namorada que ele venha a ter)
Minha poupança – Fica pro pedreiro (pra pagar a dívida da reforma que ainda nem começou)
Minha coleção de cd's de Sandy e Jr. - Fica com a Carla (amiga desde os 5 anos de idade e é a única que agradeceria pelo presente)
Minha casa – Fica pro atual dono (já que ele se recusa a passar a escritura pro meu nome apesar da casa estar toda paga)
Minhas roupas – Ficam pro bazar da igreja (eu nem ligo pra roupa mesmo, se quiser, me enterra pelada)
Meus sapatos – Ficam pra alguém que tiver o pé do tamanho do meu e que não se importe com chulé (porque, meo-deus-do-céo, eu não sei que faço pra acabar com essa merda. Se alguém tiver uma receita por favor me fale)
Meu pinguelão – Fica pras minhas tchucas-cachorras (Calma!!! É só o nome da minha pantera cor de rosa de pelúcia que eu tenho desde os 5 anos de idade... pensou que era alguma coisa fálica né!!! safada!!)
Meu notebook – enterra junto.Meus celulares – enterra junto (com os fones, por favor)
Minhas contas de facebook, twitter e desse blog – Ficam pra Renata (afinal, foi ela que abriu, ela que arrumou, ela que faz funcionar quando eles brigam comigo e não me obedecem... enfim.. já são dela mesmo)
Meu carro – Fica pra minha mãe (vender ou aprender a dirigir)
Meu perfume Flower by Kenzo – Fica pro meu namorado (pra assustar qualquer nova namorada que ele venha a ter)
Minhas agendas antigas (as que sobraram) – Ficam pra Aline (minha irmãzinha de consideração, que mergulha na maionese tão fundo quando eu)
Minhas jóias – enterra junto
Minhas fotos do primeiro grau (atual ensino fundamental) – Ficam pra Renata (que já tem milhões de coisas guardadas dessa época)
Meus posts (porque escreverei muito antes de morrer e deixarei para serem postador pós-funeral) – Ficam pra Desintoxicada, pra garota em apuros, pra contagiante.
Meu anel de coquinho que tenho com meu namorado – enterra junto
Minhas Tchucas-cachorras – Ficam pra minha mãe (apesar delas já terem se apossado da minha mãe faz tempo e terem me largado pra lá)
Minha mãe – Fica pra Deus porque ela vai ter um troço se eu morrer!
E enfim, meu namorado – Enterra junto! Brincadeira... (ou não). Fica pra mãe dele! Porque se ele arrumar outra eu arrumo um jeito de negociar do lado de lá e mando buscar o elemento! Ameaça? Quem? Eu? Nãooo... que é isso! (Dai enterra junto! huahuahua - risada macabra)

Agora vou contar uma coisa: Esse post é um negócio que chama “Meme”. Todo mundo linkado aqui tem a “missão” de fazer o seu testamento (tá bom, pode me mandar ir à merda e falar “num vou escrever droga nenhuma”, mas pô, faz ai vai...rs...)

RENATA: Você está linkada... não botei seu link no seu nome por motivos particulares!!! Mas você está ai!!! (pode xingar.. mas faz vai!!!! faz vai!!! vai!!! vai!!! queria ver o tamanho do post já que  eu vi o tamanho daquela caixa de coisas que você tem. Aquele seu guarda roupas deve ser a quarta dimensão do gonzo!!!)

domingo, 17 de outubro de 2010

Sobre tudo e qualquer coisa



Bom, voltei.

Primeiramente quero agradecer do fundo do meu coração às pessoas que se mostraram solidárias com a minha incapacidade de pilotar esse computador/blog/internet. Eu, enfim, CONSEGUI (tá bom, foi a Renata que explicou) colocar foto nessa merda! Como vocês podem ver logo acima. Eu juro que um dia vou conseguir me acertar com o google e nunca mais terei dúvidas novamente (e nem vontade de dar um soco no monitor e nem de rasgar essa página - que é virtual. Tá a piadinha foi horrível mesmo! Eu me odeio!).

Fiquei um tempão sem escrever porque não tava dando tempo e nas poucas horas vagas que eu tive, entre uma desinteria aqui e uma dor de cabeça ali, eu coloquei em dia as minhas séries que fazia tempo que eu não assitia e alguns filmes.

Hoje tirei a manhã pra dar uma lida nos blogs que sigo, dai que a cada post lia, minha idéia para o tema do meu post de hoje mudava. Então resolvi falar de um monte de coisa junto e misturado.

Falaram de traição. Isso é uma merda porque esse assunto é polêmico que só. O povo que vê de fora só vê sacanagem nessa atitude, mas só vai saber o que realmente tá acontecendo quem tá dentro da história, uma história de mocinho e bandido. Num to defendendo não! Mas acho meio pretensioso da parte de alguém ficar julgando os outros. Cada um tem seus motivos e não cabe a ninguém julgar. Mas no meio disso tudo eu fiquei contente porque eu percebi que sou fiel ao meu namorado naturalmente (mesmo ele estando em Deus me Livre e eu em SP, mesmo que as vezes as pessoas não acreditem na minha fidelidade ou me achem idiota por acreditar na fidelidade dele). Não preciso fazer força pra isso. Não preciso ficar me policiando pra não azarar ninguém, não preciso ficar sem ir aos lugares para não ter perigo de eu querer catar alguém. É natural. Exite admiração e respeito entre a gente e isso faz com que as outras pessoas não se tornem atrativas para mim. Isso não quer dizer que não existe o ciúme, isso existe, de vez em quando rola um estressezinho entre a gente mas nada fora do comum. E nada que a gente não resolva numa conversa que as vezes fica meio longa mas que nunca terminou num "você não manda em mim" ou num "então faz o que você quiser que eu faço o que eu quero". Quem acha que estou sendo hipócrita, foda-se! Quem acha que é mentira, foda-se! Quem não entende o que é isso, foda-se também! E eu desejo do fundo da minha alma que você nunca entenda mesmo, porque você provavelmente não merece! Seja neurótico e morra com a pressão alta e sozinho num hospital do SUS (para quem não sabe o que é, o SUS - SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - é o caminho mais curto para a morte).

Falaram de estar do outro lado do monitor. Eu adoro falar dos meus dilemas e minhas histórias. Sempre foi assim. Mas gosto de saber das histórias dos outros também. Esse blog nasceu porque eu tava toda confusa a respeito do que fazer com o carinha que eu tava pegando. Hoje meu namorado (é, consegui! hehehe), mas voltando, passam muitas pessoas nessa internet de meu Deus. Muitas, Incontáveis. Eu gostaria, assim como a Anna, de conhecer as pessoas que me lêem, saber da vida delas (por isso leio o blog de várias), mas diferente da Anna, eu não tenho habilidades com computador/internet para montar um formulário de perguntas (o mais próximo que chego disso é fazer aqueles caderninhos de perguntas que a gente dava pras amigas e pros meninos mais bonitos - que odiavam aquilo mas respondiam - quando estávamos na quarta série. Isso pra quem tem uns 30 anos hoje...). Portanto, sintam-se a vontade de conversar comigo (pode ser por email) caso queiram falar alguma coisa (devia ter feito psicologia ao invés de engenharia... quem sabe quando conseguirem transformar aquele monte de coisa de história e geografia em equações matemáticas eu pense no assunto).

Falaram do show do Bon Jovi. cri... cri... cri... (barulho de grilo, para aqueles que têm pouca criatividade). Minhas amigas (duas) enlouqueceram com esse show. Uma em SP, outra no RJ. Devo confessar que eu não ligo pra esse cara, pra essa banda ou qualquer coisa que seja. Minha adolescencia não foi regada à Bon Jovi. Conheço algumas músicas (entenda-se "algumas" como "uma" - pelo menos conscientemente - It's my life, não sei se é assim que escreve, não sei se é esse o nome da música, mas só sei que quando escuto, entendo isso. Porque tem várias músicas que eu conheço mas que não faço idéia de quem canta.. então corro o risco de conhecer outras, mas enfim...), mas não fui apaixonada por ele e nem tive fortes emoções com a sua trilha sonora. Mas as duas ficaram ensandecidas. Aproveitei a oportunidade de ficar olhando de fora e me sentindo "não louca". Geralmente é do contrário, eu que vejo a expressão de "Você é doida!!! Doida mesmo!!!" na cara das pessoas olhando pra mim. A amiga mal humorada ficou de bom humor por dias (sp)! A amiga patricinha foi pro meio da muvuca total (rj)! Coisas que eu não realizo todos os dias.
*Acabei de ler o blog de outra que enlouqueceu com o tal do Bon Jovi (Sissi)... Gente, eu sou de outro planeta? É isso?
Ah, sim! Esqueci de externar meu ódio a esse evento, já que todos os dias eu passo na frente do estádio do Morumbi para ir e voltar do trabalho. Nesse dia tive que dar uma volta do c@r@lh# pra voltar pra casa. Odiei! Muito mesmo! Deviam ter feito o show no pacaembu para atrapalhar a vida de outras pessoas mas não a minha!

Falaram sobre encontrar pessoas do passado. Saudosismo! É bom de mais lembrar as historinhas que te montaram, te moldaram, te quebraram, te colaram. Valorizo as pessoas com histórias. Com valentia pra correr riscos e mesmo depois de ter se lascado, não se arrepender de ter tentado. Modéstia a parte, sou assim! Quebrada e colada várias vezes. Não gosto de gente vazia que não tem do que lembrar. Ou pior, que só lembram que desistiram ou abriram mão por medo, ou por que os outros iam falar, ou porque era mais fácil. Foi engraçado ler esse post falando de encontrar uma pessoa do passado porque há dias (uns três meses na verdade) eu estou querendo encontrar uma amiga, que fez parte do meu passado e que sempre que nos encontramos saímos de órbita (não, a gente não toma chá de cogumelo, apesar dela ainda estar na faculdade) lembrando das nossas histórias e filosofando a respeito da ampliação dos horizontes. Você não entendeu essa última parte? Não fique triste! A gente viaja! É só isso!

Falaram sobre testamento. Esse eu confesso que achei bizarro, mórbido e extremamente interessante. Nunca pensei em deixar qualquer coisa minha que seja, para alguém. Sou filha única, sou dona do mundo (pelo menos do meu). Quando comecei a ler o post da Maris Morgenstern achei engraçada a divisão das coisa (dai eu pensei na Maris com o tal do esmalte que ela vai levar junto no caixão junto com uma bolsa). Massss esse assunto vai ser tema para o próximo post, que a propósito vai ser um meme (ou ter um meme.. sei lá.. eu ainda não sei bem como classificar esse negócio de meme), só sei que eu fui intimada pela Morgenstern a fazer um com o tal do testamento! Então vamos lá!!!

domingo, 19 de setembro de 2010

Sobre computador

Sabe, eu sou péssima com internet.
Não tenho paciência para ficar fuçando as coisas.
Não entendo as mensagens que o computador manda pra mim.
Não sei onde estão os programas.
Não sei de onde podem vir os vírus.
Não sei como alguém pode conseguir minhas senhas.
Não sei se meu antivirus está funcionando.
Não consigo me fazer entender diante do google.
Não sei formatar meu computador.
Não consigo achar fácil os filmes que quero baixar.
Não consigo saber se o filme tem legenda ou se está dublado antes de baixá-lo.
Não sei usar o torrent.
Não sei qual é a configuração boa para um computador.
Não sei se eu gasto 1GB todo mês com a minha internet (apesar de pagar pelo 1GB).

Enfim, to dizendo tudo isso porque eu não consigo mais achar nesse blog dos infernos onde é que eu publico uma foto, que antes era tão simples porque tinha um ícone (isso eu sei o que é) aí em cima, entre as aspas que definem um link e um mundinho (que a propósito também sumiu).

E eu queria desesperadamente colocar uma foto do rio sem fundo e não consegui.

Então estou aceitando qualquer auxílio técnico de qualquer boa alma que estiver agora com pena da minha pessoa. Ou que estiver me achando uma anta incapaz de lidar com a modernidade.

Não importa o que esteja pensando, com tando que ME FALE ONDE É QUE EU COLOCO A PORRA DA FOTO NO MEU POST!

INFERNO!!!!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Sobre o rio sem fundo

Dai que eu fui lá pra Deus me Livre de novo!

Dois meses sem ver o namorado! DOIS MESES! Qualquer um pode imaginar meu desespero e enlouquecimento.

Passamos um mês inteiro programando os passeios que íamos fazer e como íamos fazer.

E hoje eu to aqui pra contar do passeio mais maravilhoso que eu fiz na minha vida.

Tudo bem que eu não sou lá aquela pessoa viajaaada, mas o passeio é lindo, gostoso, encantador (pra quem gosta de água)!

Lá pra cima tem um tal de Rio São Francisco, que eu tenho que admitir que, apesar de grande, eu não me dava conta da existência dele. Isso devido ao fato de eu passar toda a minha vida tentando decorar coisas de geografia (e história também) para conseguir passar em provas (escola, vestibular) e logo após utilizar as informações, apagá-las da minha memória para sempre.

Odeio essas matérias, odeio decorar as coisas, odeio ter que saber o que é caatinga (que não é o fedô, que se escreve catinga com um A só), odeio ter que saber onde se plantava açucar, ou onde havia criação de gado, captanias hereditárias, regiões de bacias, planaltos e planícies, que região era mais propícia à criação do que, quem era Dom Pedro, migração, emigração, imigração... e todas as trocentas coisas a mais que eu não consigo nem lembrar.

Porque, sinceramente, agora que eu forcei minha memória a lembrar dessas palavras (sendo que muitas delas não fazem o menor sentido pra mim) eu percebi que as únicas coisas que ficaram na minha mente a respeito dessas matérias foram:

Geografia: o professor do cursinho mostrando um mapa com regiões coloridas (pra mim, simples manchas no mapa do Brasil. E já me dou por satisfeita de reconhecer o contorno do mapa brasileiro) e falando de ovinos enquanto um imbecil, sentado lá na frente, perguntava se ovinos eram cabritos (nem precisa falar que o apelido do cara virou caprino né).

História: Imagens de livros (livros quaisquer, primeiro ou segundo grau - hoje ensino fundamental ou médio "meu Deus eu to velha", ou cursinho, quelquer um. Eram todas figuras repetidas) com soldados limpinhos, bonitões e fortões com uniformes impecáveis e uma espingarda na mão. Ah tá, pra não ser injusta com as figurinhas, não posso esquecer daquela que tem a rota que os "portuga" fizeram pra descobrir a gente aqui no Brasil.

Bom, depois de contar TODA a minha VASTA experiência na área de humanas, vou voltar ao meu passeio.

Dai que quando meu namorado (na época peguete - segundo ele mesmo - eu como sou mais antiga, prefiro ficante, mas, cada um tem suas preferências né) passou no concurso e falou que ia mudar pra Deus me Livre e ia trabalhar num orgão federal que cuidava do desenvolvimento do Rio São Francisco, dai eu me dei conta que em algum lugar do passado eu já havia escutado o nome desse rio (é, lembrei que tinha um santo chará do rio).

Agora, bem mais interada do assunto do rio, descobri lá um passeio que tem pra fazer. Vi no site: canion xingó (vale a pena dar uma olhadinha)

Fomos pro passeio no domingo. Saimos cedinho de Deus me Livre e depois de 3 horinhas básicas de estradas (com direito a uma paradinha no meio do caminho pra comer doce de queijo na casinha que vendia doce) chegamos no tal do rio.

Na verdade chegamos na barragem. Lá tem um hidrelétrica (e já que eu não fui com o pessoal da faculdade lá pra Itaipu, foi legal conhecer essa. Tendo em vista que sou engenheira e engenheiro adora ver essas coisas que pra mais ninguém tem graça ou sentido, a não ser o de gerar energia pra poder tomar banho quente ou ligar o ar condicionado).

Chegamos num restaurante que fica praticamente dentro d'água e de lá saiu o barco em direção ao Cânion de Xingó. Quase uma hora navegando. Chegamos num deck que ficava num canto do rio. Não sei se chama deck mas é um estrado de madeira (bem ajeitadinho) onde os barcos paravam e as pessoas desciam para poder nadar no rio.

Eu, empolgadíssima e com umas 2 latinhas de skol na barriga (e na cabeça) e mais nada, peguei o primeiro colete salva-vidas que vi na frente e botei no pescoço. Fui toda animada pra beirada do deck pra pular naquele mundão de água (17 metros de profundidade, por isso o apelido de rio sem fundo, dado por mim mesma, muito criativa).

O salva vidas olhou pra minha cara e falou "Senhora, esse colete é de criança".
Eu: "E se eu pulasse eu ia afundar? Porque eu não sei nadar!"
Salva-vidas: "Ia"

Meu namorado olhou pra mim com uma cara de "só você pra fazer uma dessas" e deu risada (acontece que ele também estava somente com as latinhas na barriga e na cabeça e nem percebeu a minha troca de coletes). Namorado prestativo (e aproveitndo pra tirar onda com a minha cara), me levou de volta pro barco para acharmos um coletinho que fosse apropriado à minha idade. Por via das dúvidas o salva-vidas foi junto pra garantir que a gente não trocasse o colete por outro de criança ou quem sabe de alguma coisa menor. Acho que ele não tava afim de se molhar naquele dia pra salvar ninguém. Besta ele! A água tava uma maravilha.

Depois da saga "a caça ao colete certo", fomos para a beirinha do deck e eu, parecendo aquelas crianças que ficam na beira da piscina infantil com os joelhos semiflexionados (espero que seja assim que se escreve porque eu não decorei nada da nova regra ortográfica, que vai ficar velha e eu não vou apreder) ameaçando pular.

O namorado, legal que ele é, pegou na minha mão e puxou "Vamos!". E eu fui!

Cai naquele mundareu de água e pela primeira vez eu não encostei o pé em lugar nenhum pra me manter com a cabeça fora da água. O coletinho é realmente mágico.

A sensação foi incrível. Aquela água verde (ou azul, sei lá, só sei que não era marrom nem cinza), aqueles paredões enormes de pedra ali do lado medindo um montão de metros. Foi uma sensação única, tranquilizante, libertadora. Muito bom, não tenho palavras pra descrever o que foi aquilo tudo.

Me senti em outro mundo, longe dessa droga desse trânsito que tem aqui em sp, longe das inúmeras ligações dos engenheiros das obras (que não conseguem fazer nada certo lá e depois ficam ligando pra eu consertar as cagadas que eles fazem), longe do frio que as vezes vem arrebentando, longe dos flanelinhas e dos CET's que ficam querendo pegar meu dinheiro, longe das contas que têm que ser pagas, longe do carrefour lotado... longe de tudo, longe do mundo. Aquilo foi irreal. Foi arrebatador!

Valeu cada segundo e cada centavo que eu paguei no passeio. Que a propósito foi só 50 dinheiros por pessoa.

Saimos do rio sem fundo e voltamos pro barco. Mais uma hora (quase) navegando e voltamos para o restaurante da margem.

Muito bom! Muito maravilhoso! Muito perfeito! Quero voltar lá o mais rápido possível, pena que isso deve ser só lá pelo ano que vem, porque esse ano minha agenda já está lotada.

Próxima parada: Maceió (formatura da cunhada)

E eu volto aqui pra contar.

(na verdade eu volto antes, pra escrever umas outras coisinhas que andaram acontecendo, preciso caçar tempo nessa minha vida, porque eu ando meio corrida)

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Sobre voltar ao normal

Dai que dia desses eu tive um surto! Pra ser mais precisa faz exatos dois dias!

E hoje eu voltei aqui (de novo no meio do dia) para explicar o que houve porque só hoje que eu consegui descobrir!

Mês passado eu não fui na academia porque resolvi fazer um mês de aula de dança (samba rock). Esse mês eu não fui na academia porque achei que ia pegar uns trabalhos pra fazer a noite (Não pense besteira! São projetos de engenharia. E vou falar assim no genérico mesmo "projetos de engenharia" porque se eu falar que são projetos de estrutura em concreto convencional no TQS ninguém vai entender nada mesmo)!

Então que faz tempo que eu não malho! Então que faz tempo que eu tenho evitado me olhar no espelho pelada! Então que faz tempo que eu to insatisfeita comigo mesma!

De repente escuto meu namorado falando das fotos da Cléo Pires pelada! PRONTO! SURTEI!

Fiquei mal pra kct, escrevi aqui que tava puta da vida com uma caralhada de coisas e falei um monte pro menino!

Depois eu confesso que fiquei me sentindo uma criatura louca! Porque dias atrás certas coisas não me irritavam daquela forma, mas estavam me irritando agora! E eu não entendia porque.

Porque eu não ligava sabe! Até escrevi o post dos "hómi pelado" pra ver a reação das meninas e tava levando tudo de boa, como eu sempre levei (Depois de perceber, há uns dez anos, que essas coisas sempre existiram e sempre vão existir, então pra quê se estressar? Burrice!). Dai de repente eu surto e quero capar todos os homens e rasgar todas as revistar de "mulhé pelada" (mas os filmes pornôs eu conservaria porque nesses eu tb dou uma olhadinha) da face da terra!

Dai que ontem a amiga em apuros deixou um comentário no meu post e então eu comecei a repensar o assunto.

E hoje, inevitavelmente, eu comecei a encher o saco de quem eu podia - pessoas a toa no msn - Renata e Ribamar. Porque eu preciso falar sabe! Quando eu falo as idéias começam a se alinhar e no momento o que eu mais precisava era pelo menos dar uma direção pro pensamentos, que iam cada um pra um lado porque eu tava puta com uma coisa que eu nao ligava antes mas que agora tava ligando mas que não queria ligar. Difícil de entender? Pois é, também acho!

Boa amiga, a Renata ficou tentando me explicar o óbvio por duas horas "se não pode vencê-los, junte-se a eles".

Bom amigo Ribamar, que filosofa a respeito das coisas, perguntou se o problema era a comparação! BINGO!

Dai então que eu percebi tudo. Eu to me sentindo mal com meu corpo porque faz tempo que não faço exercícios, dai que eu mesma me comparo com toda e qualquer mulher bonita/gostosa que entra no meu campo de visão, dai que eu tava me sentindo pior do que o mundo por causa disso, dai que eu transferi a neura pro menino, dai que eu botei a culpa no mundo todo menos em mim mesma que não tava indo pra academia, dai que eu to há dois meses sem dar uma e que ta subindo pra cabeça!

Dai que eu tive que pedir desculpa pra ele por ter ficado "maluca".

E concluindo "DAI QUE EU TO PASSANDO HOJE NA ACADEMIA PRA PAGAR A MENSALIDADE"!

(mais barato que psicólogo!)

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Desabafo Sobre Desrespeito

Pois é, há um certo tempo eu escrevi sobre "Homi pelado".

Não passou muito tempo, estou eu aqui de novo, falando um pouco disso.

Hoje estava ao telefone quando meu namorado falou "vazou as fotos da playboy da Cléo Pires".

Desagradável!

To me sentindo mal e foi por isso que vim até aqui (no meio do dia) pra escrever um pouco.

Hoje o texto vai sair de qualquer jeito. Só jogando aqui o que eu estou pensando agora, sem muita ordem ou muito cuidado.

Eu sei que eu to é de saco cheio dessas coisas sabe? Queria saber porque diabo que homem vê tanta foto de mulhé pelada! E gosta de ver! E é viciado nisso! E manda, e recebe, e olha, e comenta.. que saco!
Tudo que é homem faz isso! Eu escutava amigos falando (e vendo) na facu, eu escuto isso agora no meu trabalho e pelo jeito vou ter que viver com isso pro resto da vida. É um SACO! Do grande!
Falta de respeito com as mulheres, namoradas e afins!
Porque os comentários que eu escuto dos caras de onde trabalho, certeza que as mulheres deles nem sonham que são feitos!
Assim como eu e você não imaginamos os nossos homens fazendo!
Ah! Dá licença!
Hoje eu fiquei puta, fiquei triste, fiquei me sentindo mal. Será que num dá pra querer ver só própria mulher pelada?
Não né? É! Imaginei!
Dai vem o texto dos "homi pelado" que eu escrevi um tempo atrás pra postar no blog da desintoxicada.
Eu até larguei lá o meu email pra ver como as mulheres iam se comportar a respeito disso. Recebi uns 2 ou 3 emails, sabe com o que? Homens bonitos de calça.
Mostrando apenas o peitoral. Ou no máximo de shorts!
Sabe porque? porque mulher não vê essas coisas!
Se vissem, se recebessem tantos emails como os homens, talvez eles percebessem o quanto é incomodo ter alguém ali do lado deles que fica olhando outros pintos!
Porque eles ficam vendo é isso! Peito, bunda e tcheca de fora!
To de saco cheio!
Dai também entra outro assunto né, mulher não se valoriza.
Essas vacas não tão nem aí com nada. Vê se tem playgirl com o marcos pasquim, marcelo antony, reinaldo gianecchini ????? Tem?
Esses caras tão lá botando a bunda e o pinto de fora pra mulher ficar batendo siririca pra eles???
Não!!!!
Mas essas porras dessas mulheres estão lá, peladas pra homem ficar batendo punheta!
Ah.. to de saco cheio da falta de valorização que a própria mulher se submete!
Cancei!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Sobre o Cabeça de Piu Piu

(A FIGURA QUE EU SELECIONEI PRA COLOCAR AQUI, OBVIAMENTE, TINHA O PIU PIU E O FRAJOLA. MAS COMO EU NÃO SEI ONDE FOI A DROGA DO ÍCONE QUE COLOCAVA A FIGURA NOS POSTS, ENTÃO FOI SEM FIGURA MESMO. E A RENATA, QUE É A MINHA PERSONAL INTERNECTICAL, NÃO ESTAVA NO MSN PRA ME AJUDAR. ENTÃO USEM A IMAGINAÇÃO PRA VISUALIZAR A FIGURA AQUI, OK?)

Dai que sábado teve baile. E eu fui.

Venho por meio deste (blog) confessar que eu estava um pouco desanimada porque das três criaturas que eu tinha combinado de ir, duas deram o bolo e a terceira tem rodinhas no pé, e eu sabia que a gente mal ia chegar e ela já ia escorregar atrás de algum cavalheiro desatento, ia dar um mata leão nele e fazê-lo dançar com ela (ele querendo ou nao! Afinal, das 19:00 as 21:00 eles não têm mesmo escolha. É a regra do baile. Nesse horário "elas mandam" e nenhum cavalheiro pode recusar a dança quando a dama pedir).

Dito e feito. Renata chegou no baile e ja agarrou um pelo colarinho e foi arrastando o pobre pra pista sem nem dar tempo do coitado se mexer (imaginou a mulher das cavernas arrastando o pobre homem desacordado? Então, isso mesmo!)

Pensei "vou ali comprar uma cerveja e vou sentar ali no cantinho porque num tou afim de dançar mesmo". Sentei e comecei a pensar na vida ali sozinha, eu e a latinha.

Daqui a pouco chega a Renata e senta do meu lado. "A Iara tá ai".

Eu explico. Iara é a amiga da Renata, que fazia aula de dança com ela. Logo dança também. Mas a Iara, além de dançar, ela fala! Além de comer, ela fala! Alem de paquerar os meninos, ela fala! Além de respirar, ela fala!

Dai já logo pensei "To salva! Porque se eu perguntar pra Iara do cara que ela ta ficando atualmente, pronto! Assunto até o final do baile!"

Renta levanta e vai saindo "Tem uma amiga da Iara que tá ai também. E ela também não dança. Vou trazer ela aqui e dai vocês ficam juntas".

Perfeito. Não vou precisar perguntar pra Iara como tá o carinha que ela ta ficando! E assim o assunto vai poder ser variado, comigo falando e com a amiga da Iara falando também. Uma conversa entre duas pessoas normais.
Renta: "Olha, essa é a Gleice"

Eu: "Oi Gleice, tudo bem?"

Gleice: "Tudo bem e você?"

Eu: "Bem. Ce também num dança?"

Gleice: "Ainda não, to pensnado em fazer aula"

Eu: "Ah, eu fiz o curso de férias..."

E assim foi. Assunto normal. Pessoas normais. A Iara chegou!

Dai começou a coisa toda. Ela chegou e falou "ELE NÃO ME LIGA DESDE QUINTA!!!!! EU TOMEI UM BOLO????"

Eu tentando animar a pessoa "Não ué, ele pode ter saído com os amigos".

Iara: "Mas ele nem me atende"

E foi assim por alguns minutos até que ela saiu andando e foi pegar um cara pra dançar. A gente ali olhando. Renata, Gleice e eu. O cara dança bem, a Iara se divertindo. Daqui a pouco ela chega na mesa de volta.

"GENTEEEE!!!! EU QUERO BEIJAR O MENINO!!! Ele pediu meu telefone mas não quero sair com ele depois. Quero pegar ele aqui, agora!"

Na hora eu perguntei qual era o menino só pra ter certeza de que ela não estava falando do cara com cabeça de Piu Piu (é.. aquele do desenho! nâo pensa besteira! Se fosse o outro piu piu seria em letra minúscula! Na verdade seria logo cabeça de Pi-k porque a gente num tem mais idade pra dar apelidinho!). E pra minha surpresa, era o próprio.

Passei ali um certo tempo do baile tentando reparar no menino porque tava achando que eu é que tava sem padrão. Mas não. O cara tinha um puta cabeção de Piu Piu e era meio tosco. Mas, quem sou eu pra falar da cabeçona dos outros, já que a minha fica ali próxima a das meninas super poderosas.. mas pelo menos não é puxada pra trás.
Bom... dai que o baile foi passando, a gente falando mal dos outros (alto mesmo, ninguém mais fala baixinho não) e nos divertindo muito com isso.

Foi ficando frio e a gente começou a cogitar a idéia de ir embora. Dai a Iara ficou desesperada! "ESPERA!!!! Vou dançar mais uma musica com ele".

Até então eu não tinha falado nada sobre o apelido secreto que eu tinha dado pro menino no interior da minha cabecinha.

Iara dançando, de repente os dois vão em direção ao banheiro. É, porque o banheiro fica meio longe. Nós três, que estavamos ali presenciando o ataque da Iara, seguimos (com os olhos) os dois até eles chegarem no lugar onde o pobre coitado seria atacado.

A Renata, que era a única não cega da mesa, foi narrando os fatos pra gente (eu e Gleice). "Ele foi no banheiro mesmo! A Iara tomou água e tá olhando os peixes"

Eu: "Peixe????"

Renata: "É, tem um aquário ali! Ele ta saindo! Eles tão conversando! PEGOU!!!"

Gleice: "Ela pegou ele??? Como ela consegue fazer essas coisas? Preciso de umas aulas"

Eu: "Pegou? hehehe num to vendo!"

Renata: "Ela ta voltando!"

Voltaram, dançaram mais uma música e a Iara voltou pra mesa. "Agora podemos ir embora!"

Eu:"Aquele menino num tem cabeça de Piu Piu?"

Iara: "Tem"

Renata: "Você ganhou um apelido"

Iara:"???"

Eu: "Frajola!!!"
E assim acabou nossa noite, depois de dar risada de um monte de gente e de ver o cabeça de Piu Piu derrubar uma menina no chão enquanto dançava (não foi a Iara) e achava que estava dando um show.

E ver a cara dele olhando pra mesa toda hora enquanto a gente rachava de dar risada com as descrições da Iara a respeito dele deve ter deixado o cabeção, no mínimo, curioso!

Num perco mais nenhum baile!!!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Hoje é num outro blog...

Uma amiga blogueira teve a idéia de colocar, a cada 15 dias, posts de convidados no blog dela, e eu tenho que contar que eu fui escolhida como a primeira convidada (hehehe é... estou convencida sim!)

Portanto, vá lá dar uma olhadinha.

E abaixo as "mulhé pelada"!!!!

A desintoxicada!

bjíssimosssssssssss

terça-feira, 13 de julho de 2010

Sobre não ter um namorado Panqueca


Dai que eu tenho um pequeno acervo de namorados Panqueca.

Primeiro, o que é ser uma criatura Panqueca?

É aquele indivíduo sem noção, tosco, que você olha e pensa "como é que esse ser existe?", babaca, tonto, irregular na existência do universo.

Se você, mocinha inteligente, bem criada, de boa família, bonita, delicada, meiga, educada, estudada, contida, olha pro cara que você resolveu namorar e em algum momento você pensa "porque eu fiquei com esse nego" ou simplesmente sentiu a mínima vontade de sumir do lado dele memso que por 2 segundos?

Então parabéns!!! Você tem um namorado Panqueca.

Mas gente, isso tem solução!

Se ele vai melhorar? Não! Você é quem vai dar um pé na bunda desse otário e arrumar um namorado decente.

Senti a necessidade de vir aqui fazer um relato para você, mocinha inteligente, bem criada, de boa família, bonita, delicada, meiga, educada, estudada, contida, não perder a esperança. Uma hora o namorado decente vai aparecer.

Veja só, namorei nego que não me deixava beber cerveja porque era bebida pobre, o que era possessivo e ciumento e carente e chato (esse era o Panqueca-Mor), o que não me pagava um cinema de três reais porque nunca tinha dinheiro, o que tomava chá de cogumelo e vivia bêbado, o que eu achava que era viado, o que era separado mas que a mulher ainda mandava nele.

Mas isso hoje é passado!

Mas você, mocinha inteligente, bem criada, de boa família, bonita, delicada, meiga, educada, estudada, contida, tem que ficar antenada! Eu por exemplo achei meu Preto lá, perdido, andando na faculdade. Dai percebi que ele era inteligente, esperto, engraçado, de bons modos. Chamei pra ir pra festa e foi super divertido. Ele me chamou pra almoçar e pagou meu Yakissoba (detalhe: não tinha rolado nem um beijinho ainda), enrolei ele por três semanas e ele teve paciência. Ah, num deu outra! Peguei pra mim.

Primeira vez que fomos no cinema, fui eu com meu dinheirinho para pagar minha entrada, como estava acostumada a fazer (porque afinal com o namorado passado até uma entrada de R$ 3,00 era eu quem pagava, que dirá de R$ 11,00), quando eu escutei: "Namorado que não paga cinema pra namorada não é namorado!"

Foi então que eu percebi que DEUS estava ali, do meu lado, me mostrando que a "Era Panqueca" havia terminado. E o último sinal que recebi foi em Além Deus me Livre:

Estavamos passeando e meu Preto queria me levar pra jantar. Restaurante bonito, comida boa, a beira mar. Ele pediu o prato, pediu as bebidas, ficou ali conversando comigo e foi então que eu olhei em volta e percebi que enfim eu tinha tirado o pé todinho da lama. Foi então que desceu uma luz divina do céu em direção a minha cabeça, eu olhei pra cima e disse: "OBRIGADA SENHOR, PORQUE EU TENHO UM NAMORADO DECENTE!!!"

Então querida mocinha inteligente, bem criada, de boa família, bonita, delicada, meiga, educada, estudada, contida, não perca as esperanças porque um dia você vai parar de namorar cara Panqueca e vai também sair da lama, assim como eu!

E se você não é uma mocinha inteligente, bem criada, de boa família, bonita, delicada, meiga, educada, estudada, contida, é simplesmente uma menina maluca que não tem medo de tentar ser feliz, vai fundo porque você (assim como eu que não sou a mocinha inteligente, bem criada, de boa família, bonita, delicada, meiga, educada, estudada, contida) vai ser muito feliz!!!

Eu to contando com isso!!!!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Sobre Aula de Dança



Dai que eu presenciei a Renata fazendo trinta anos e foi bom porque agora eu já sei o que eu tenho que fazer.

Dentre outras resoluções para a vida, ela resolveu fazer aula de dança, um tal de zouk (que a princípio eu pensei em perguntar se era de comer) que eu nem sabia que existia.

Preciso contar que entre outros cursos que ela fez, tem um de arrumar armário (é, eu também não sei onde ela arrumou isso não, mas espero profundamente do "âmago da minha alma" que esse eu consiga pular).

Voltando, sábado passado teve bailinho no lugar onde ela faz aula e eu fui para ver como era. Fomos a Renata, a Sabrina e eu. As três juntas somando 90 anos (isso, a Sabrina também tem 30).

A Renata foi na frente porque ela estava desesperada pra dançar, já eu e a Sabrina chegamos uns 10 minutos depois e fomos entrando naquele mundo dançante meio que devagar.

Ficamos lá no canto, só olhando a Renata caçar os cavalheiros que estavam sem uma dama para dançar. Estávamos conversando e de repente, assim do nada, no meio do assunto, a Renata saia correndo em direção a um pobre e indefeso cavalheiro que estava ali se despedindo do último par com quem tinha dançado.

Ô menina ligeira! Se fosse um bicho certamente seria um gavião.

Mas voltando, então ficamos ali, eu e a Sabrina, olhando os outros e conversando a respeito de como todo mundo dançava e a gente brincava de ser porta.

De repente um Japa uns 30 cm menor do que eu me chamou pra dançar. Acho que ele viu a gente ali, paradas e com cara de nada e teve piedade. Legal, ele era meio que professor de lá (tá bom, assim fica tranquilo né? É mesmo!). Eu já tava até acreditando que poderia entrar numa competição de forró ali, naquele momento, que eu ia ganhar fácil.

Enquanto isso a Sabrina ficou olhando. Depois ele teve piedade dela também e chamou ela pra dançar. Também arrebentou no forró. Dai a gente começou a animar a fazer aula.

Segundona fomos as duas lá, com a cara e a coragem. Sala lotada, primeira aula de samba rock (não ia ter aula de forró nas férias, então foi samba rock mesmo). Primeiro treinando o passinho básico todo mundo separado e depois treinando junto. Com rodadinha e tudo.

E eu sou descoordenada.

Era pra virar pra um lado, eu virava pra outro. Era pra dar dois passos, eu dava um. Era pra segurar a mão, eu largava.

E assim foi. Diz a Renata que no final dá certo. Ela começou assim num curso curtinho de férias e hoje tá lá, caçadora de pares. E ela dança viu! Então eu acredito que uma hora eu vou conseguir virar pro lado certo!!!

Hoje é a segunda aula. Se mandar dar pirueta eu saio correndo!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Sobre fazer 30 anos




É, pois é, amanhã é o dia!

Aquele dia que a gente não tem como escapar, aquele dia que a gente sempre acha que tá longe e de repente, BUM! ele acontece.

O dia de fazer os 30 anos!

Eu achava que eu nem ia ligar, mas eu liguei!

A gente começa a pensar "Caraca, eu não comprei a minha casa, ainda não casei, ainda não tive meu filho, ainda não comprei meu carro zero, ainda não tenho meu um milhão (de reais), ainda não abri o meu próprio escritório, ainda não fiquei famosa".

E pra ajudar eu já começo a ter rugas, meus peitos já não estão tão pra cima como estavam quando eu estava no meio dos vinte, minha bunda já está convivendo com a celulite que se espalha, eu já não consigo ficar acordada até tarde sem estar arrebentada nos próximos três dias, eu já tenho vontade de sair apenas para comer.

Fazer trinta pode ser uma coisa um pouco complicada (e os homens não vão entender isso porque a idade crítica pra eles são os 40), mas não são só as coisas ruins também! Tudo bem que eu fiz um trabalho psicológico em mim mesma antes de conseguir encontrar essas coisas boas, mas eu achei.

Hoje, às portas dos trinta, eu já tenho minha profissão, me formei em uma das melhores universidades públicas do país (mesmo nunca tendo estudado em escola particular), trabalho com o que gosto, as pessoas olham pra mim e me respeitam porque já não me veem mais como uma jovem inconsequente, eu tenho o controle das minhas contas, eu posso decidir o que fazer com meu futuro, eu sou uma pessoa mais responsável e por isso quebro menos a cara, agora consigo engordar mais fácil.

Tá, eu vou explicar essa última parte porque muita gente não vai entender: É que eu sempre fui muito magra, e engordar era uma coisa muito difícil pra mim. E olha que eu como bastante, viu! Pra quem não acredita é só perguntar pra Renata (a propósito ela faz uma maionese que é uma coisa de louco!). Então eu fui chegando perto dos 30 e comecei a "criar corpo" (como diria minha avó). Logo, pra mim, isso foi uma coisa boa. Porque antes eu era só a cabeça, basicamente uma mulher pirulito!

Voltando...

Descobri que não sou mais novinha, mas também não sou tiazona ainda!

Então, antes que essa outra fase (de tiazona) chegue, e ai sim acho que vai rolar uma crise, vou aproveitar os meus TRINTINHAS!!!

(Fuçando a net pra achar uma figura pra ilustrar esse post, ache esse link e achei perfeito! eheheheh Principalmente pra mulherada)

Nunca se case antes dos trinta

domingo, 20 de junho de 2010

Sobre Medo

São 02:23 de sábado para domingo. E eu estou me sentindo um pouco sozinha.

Tento não colocar aqui textos muito sérios ou muito "filosóficos" a respeito da vida, porque eu me acho um saco quando fico assim. Então tento retratar as coisas de um modo engraçado. Mas hoje não teve jeito.

Mais cedo, lá pra umas dez da noite, eu estava sentada no sofá da sala, no meio das minhas duas cachorrinhas, que dormiam tranquilas e confortavelmente no edredon que a minha mãe deixa lá pra elas, quando comecei a pensar na minha vida.

Tive uma experiência faz um tempo que me deixou lembranças não muito boas, chego a dizer que me causou um certo trauma. Vou explicar resumidamente para ninguém ficar voando no assunto.

Eu, com 26 anos, comecei a namorar um garoto, com 22 anos, e pouco tempo depois (tipo uns seis meses) eu estava praticamente morando na casa dele (dos pais dele).

Dai que eu me formei e falei pra ele que eu queria alugar uma casa pra mim, pra eu morar sozinha, porque a gente brigava de mais por ele ser muito ciuemento e eu estava vendo a hora do namoro terminar e eu ter que ficar la morando na casa dos pais dele, dormindo no quarto dele e sem namorar com ele. Então, o mais racional seria eu já ter o meu lugar. Dai ele armou uma cena! Falou que se eu fosse morar em outro lugar que ele iria junto e se ele não fosse nosso namoro acabaria (hoje eu sei que o melhor que eu tinha a fazer era mandar um "Então valewssss" e cair fora, mas infelizmente na época meu cérebro estava travado!).

Dai fui falar com a mãe e com o pai (que Deus o tenha) dele, e eles acharam um absurdo eu alugar casa, falaram que isso seria gastar dinheiro a toa. E eu expliquei que ficar lá era inviável porque a gente estava brigando muito e que se terminássemos o namoro ia ficar uma situação insustentável. Então a mãe dele falou que era pra nos mudarmos pro ap da tia dele que estava vazio (ela mudou de estado por conta da transferência do marido).

Eu, pra não ter mais que suportar brigas com ele, acabei indo pra esse apartamento. Moramos lá por um ano, quando de repente deu um siricutico na mãe dele de comprar outro apartamento e dar o que ela morava pra ele.

Eu, que já estava morando com ele, acabei indo sem questionar nada. Um mês depois de nos mudarmos ele perdeu o emprego.

Eu saia pra trabalhar as sete da manhã e voltava pra casa as vezes as oito da noite e de vez em quando ainda levava serviço pra fazer em casa. O chique da situação é que quando eu chegava em casa ele estava jogando video game com um amigo dele. Os dois tranquilos e espalhados no meio da sala. E eu? Trabalhando.

Ele, por conta do ciúme que sentia, fez com que eu me afastasse dos meus amigos (que a maioria era composta por homens), me fez parar de falar do jeito que eu sempre falava, controlava meu celular, minhas mensagens, meus emails (É, eu, num ato de total abstinência de inteligência dei a senha do meu email pra ele com a esperança de diminuir a quantidade de brigas, mas isso só fez aumentar mais). Me fez ser uma pessoa que eu não era: contida, fechada, calada. Eu sempre fui descontraída, simpátida, expansiva... Era uma pessoa feliz.

Por seis meses ele não procurou emprego porque tinha o seguro desemprego (como se alguém conseguisse viver com aquela "fortuna"), mas também, pra que se preocupar com grana se eu estava trabalhando de dia e de noite pra dar conta das despesas?

E além de não ser homem o suficiente para assumir as responsabilidades que uma vida sem pai e mãe requer de qualquer pessoa, ele queria me controlar. Agora veja só se tem condição uma coisa dessa? Não me sustenta e ainda me controla? Daí num dá né?

Eu sei que eu fui ficando infeliz de uma tal forma que comecei a ficar deprimida. Eu chegava e ficava olhando para o céu (o céu do interior de SP é ótimo, tem muitas estrelas e não tem a camada cinza que não some nunca), chorava e pensava: “Eu me esforcei tanto nessa vida, pra que? Pra ter isso? Eu não mereço isso!”.
E eu sempre fui o tipo de gente que não tem vocação pra ser infeliz. É, porque tem gente que tem! Aquela pessoa chatinha que vive reclamando de tudo e de todos e que é capaz de ficar deprimida por ter ganho na loteria porque vai ter que pagar imposto sobre a grana. Sabe aquela pessoa que só vê o lado ruim de tudo? Então, eu não sou assim não.

Nessa época eu conversava muito com as minhas cachorras (louca? Pode ser que sim), evidente que elas não me respondiam mas a companhia delas foi importante pra mim na época. Eu não podia conversar com outras pessoas porque eu era basicamente “rastreada”, não podia falar com a minha mãe porque ela foi contra quando eu fui morar com ele. Então o que me restava eram as duas. Minhas lindas e fofas salsichinhas.

As pessoas começaram a me falar que eu estava casada com ele, começaram a me dar presente de “casamento” e dai eu pirei! Eu não tinha escolhido aquilo, não tinha planejado aquilo, eu não queria aquilo com ele, eu não queria aquilo pra mim daquele jeito. Então eu sai correndo daquilo tudo, terminei com ele e retomei a minha vida. Foi libertador o dia que ele reclamou por eu estar saindo pra ir na casa de uma amiga e eu falei com toda boca e com todo som “VOCÊ NÃO MANDA EM MIMMMMMM!” (é, rolava uns barracos porque eu não estava mais no controle da minhas atitudes).
E eu menti pra vocês, falei que seria um breve resumo e o resumo ficou enorme. Mas eu estou falando tudo isso por um motivo, estava eu lá, sentada (na cena inicial do post) e pensando em como descobrir que as coisas vão dar errado antes de elas darem efetivamente errado.

Descobri ali que eu tenho medo de dar errado! A convivência é difícil, a vida a dois é difícil, ver a outra pessoa fazendo coisas que você acha errado e ela não acha é difícil, deixar passar algumas coisas é difícil, não ser outra pessoa por causa de ninguém é difícil.

Eu sei que eu permiti ele fazer tudo isso comigo. Se eu tivesse me respeitado desde o começo do relacionamento isso não seria assim. Mas eu errei quando achei que se eu cedesse sempre as brigas iriam acabar. Mas elas não acabaram. E por isso eu tenho medo.

Porque além de ser difícil ceder, é mais difícil ainda saber o limite até onde ceder. E daí que eu tenho medo que a outra pessoa não veja que eu cheguei no meu limite e que queria que eu ceda mais. E daí vão começar as brigas. E daí eu não vou agüentar.

Hoje foi o dia de pensar em coisas que podem dar errado. Porque as coisas que podem ser boas já estão sendo. Elas são fáceis de ver e de imaginar. Ainda mais quando a pessoa que está junto tenha as características que sempre foram citadas como fundamentais.

Eu tenho medo de dar errado!
Não que isso vá me matar, mas eu não quero mais ter os meus sonhos desfeitos, alias, eu não quero mais desistir dos meus sonhos.

Desculpe pra quem chegou até essa parte do texto, hoje foi tudo muito chato, eu estou melancólica, medrosa, angustiada e meio sozinha. Mas escrever sempre me fez bem e hoje não foi diferente. Agora vou dormir porque amanhã eu preciso estudar. Boa noite! (03:04)

domingo, 13 de junho de 2010

Sobre coceira




Sabe, tem coisas que não deveriam existir!

Por exemplo poças de água na frente de ponto de ônibus, porque tem sempre um filho da put@ que passa e tem prazer em molhar a gelera do ponto; pelinha soltando perto da unha, porque sempre em um momento de desatenção você vai e puxa a pelinha com o dente e abre um talho na pele, e arde; boca ressecada, porque alguém vai chegar, vai falar alguma besteira e você, que adora escutar abobrinha, vai soltar uma baita gargalhada arreganhando a sua boca toda e vai rachar o lábio, e vai doer; calcinha pequena, porque ela vai entrar no meio da bunda e vai apertar e você vai ficar louca (ou louco, afinal as coisas andam diferentes hoje em dia) querendo puxá-la pra fora e não vai conseguir devido a sua calça que também é pequena e está contraindo a sua bunda com uma tensão de uns 40 MPa (pra quem não é engenheiro entenda apenas que aperta muito, como as calças das mulheres fruta).

Mas a coisa que mais me dá desespero é a meia calça de lã.

Imagino que quando queriam torturar alguma pessoa faziam ela vestir uma meia calça de lã e faziam a criatura sentar numa cadeira de madeira e ficar lá por no mínimo 4 horas.

Ah meu amigo, nessa situação qualquer um assume qualquer coisa.

Tá, eu tenho trauma!

Quando eu era pequena minha mãe quase me matava sufocada, porque ela sempre foi muito friorenta então ela projetava o frio dela em mim. Até hoje ela tenta fazer isso mas hoje eu consigo me defender (agora me imagine com uma cadeira em uma mão e um chicote em outra - como os domadores de leão - encurralada em um cantinho do quarto enquanto ela vem em minha direção, babando, com os dentes pontiagudos pra fora da boca, com uma meia calça de lã em uma mão e uma toquinha também de lã na outra mão).

Dai que ela me fazia colocar aquela meia calça grossa por baixo do meu uniforme adidas e na cabeça uma toquinha que envolvia toda a minha cabeça e o pescoço, so deixando o rosto pra fora.

Então ia eu, com aquela cara de quem está indo pra forca, para a escola, passar quatro horas sentada naquela cadeirinha de madeira que iria comprimir minha pele da bunda contra a malvada meia de lã.

A coceira começava no pescoço, porque a toquinha ficava ali ralando na pele e irritando, e eu, que sou branca feito um papel sulfite, começava a ficar com o pescoço todo rosa de tanto coçar.

Eu sentava naquela cadeirinha na esperança que aquele dia seria diferente do dia anterior em que eu fui torturada ali pela mesma meia calça de lã malvada.

No começo ficava tudo tranquilo, eu não me mexia muito. Passavam uns 20 minutos, a primeira pinicada! Eu dava uma ajeitadinha na cadeira e passava mais uns 10 minutos. A partir dai as pinicadas já não vinham sozinhas, eram três ou quatro pinicadas que começavam a aparecer na poupa da bunda. Dez minutos depois parecia que haviam soltado um formigueiro inteiro dentro da minha calça. Pinicava tudo. Perna, bunda, pescoço, cabeça. Nesse momento a toquinha e a meia tomavam conta do meu corpo todo e eu ficava mudando de posição desesperadamente na cadeirinha de madeira para ir aliviando as pinicadas.

Sentava só com a banda direita da bunda e puxava a meia que tava grudada na minha pele na banda esquerda, dai dava aquele alivio, mas logo em seguida a banda direita é que era atacada pelas formigas assassinas da meia de lã.

E assim seguia a minha manhã até que as 11h batia o sinal da escola liberando as criancinhas. Dai ia eu feliz caminhando até a perua que me levava pra casa e então podia sentar no banco acolchoado e sentir que as ferozes formigas da meia adormeciam.

E assim acontecia, dia após dia, de maio a agosto, até chegar a primavera e minha mãe parar de me embrulhar em pacotes de formiga disfarçados de roupa de frio.

E hoje, não contente em ter essas lembranças de infância, acordei e tive a péssima idéia de colocar uma meia calça de lã por baixo da minha calça social (é, porque a gente evolui né, de adidas para a calça social, então as meias de lã podem ter evoluido também, e ao invés de formigas grudadas quem sabe essas meias de hoje em dia venham com mini carneirinhos peludinhos e fofinhos...).

Porque aqui em sp é frio. E é frio mesmo! Não é aquele FRIO de 22 graus que o meu Preto fala que faz lá em Deus me Livre (22º Fahrenheit? Não, não! é Celsius mesmo! E se você não sabe o que é um grau Fahrenheit vá procurar em algum livro de física!)

Nesses momentos eu juro que tenho vontade de apertar o pescoço dele enquanto ele veste uma camisa leve mas de manga longa pra suportar essa geada a 22ºC que faz lá e eu aqui tendo que sair de cachecol debaixo de 10ºC.

Bom, voltando, eu olhei para aquela meia e não sei porque achei que hoje seria diferente, que eu, agora crescida, ia vesti-la e não sentiria o desespero que sentia quando era pequena.

Agora imaginem uma pessoa arrependida!

As formigas continuavam ali, depois de mais de 20 anos, com a mesma ferocidade de antes. Passei o dia esfregando a bunda na cadeira para aliviar a coceira e rezando para dar seis da tarde pra eu poder ir correndo pra casa pra jogar aquele equipamento de tortura no lixo!

Pareceu até ter tocado o sinal que eu escutava na escola, me libertando da agonia da morte!

Aprenda! As coisas não mudam! Ainda mais quando é pra ferrar com você!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Sobre Instinto Materno




Dai que hoje eu cheguei no trabalho e fiz o habitual: Liguei o computador, fui tomar café, voltei para minha mesa e então abri meus emails.
Apaguei as coisas que não me interessavam e no meio das correspondências havia uma com fotos das pessoas que estudaram na faculdade comigo (churrasco que sempre tem e que eu, anti-social, nunca vou).
Vi um dos meus colegas com o filhinho no colo. Nunca tinha sentido essa coisa assim estranha...
Deu uma vontade repentina de ter nas minhas mãos uma miniatura de ser humano que eu tivesse feito, e de ficar com a mesma cara de boba que estava lá o colega.
Ás vésperas de fazer meus trinta anos acho que aflorou o tal do instinto materno.
Talvez porque eu esteja com uma pessoa que eu sinta confiança, que eu admire, que eu veja a possibilidade de ser um pai responsável e carinhoso. Acho que tudo isso me permitiu libertar meu instinto materno...
E agora? será????

terça-feira, 1 de junho de 2010

LEGENDA




Vamos lá, pra quem quiser entender direito:

"Deus me Livre": Aracaju
"Além Deus me Livre": Maceió
"Meu Preto" (antigo "Carinha"): meu namorado (antigo ficante)

A propósito estou indo pra Além Deus me livre amanhã no final da noite... e eu volto para contar...

FUIIII!!!!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Sobre uma coisa que acho que é MEME



A coleguinha de blog deixou uma missão lá no blog dela e eu resolvi entrar na onda!

Confesso que eu li o negócio e fiquei um pouco confusa com essa história de meme, dai fui na outra coleguinha e entendi um pouco mais.

Só sei que o negócio era colocar aqui seis segredos e passar isso pra mais seis blogueiros fazerem o mesmo.

Bom, uma coisa de cada vez, primeiro os segredos:

1) Eu tenho chulé! (E não há o que eu faça com essa merd@ de pé, ele insiste em me fazer passar vergonha. Lembrando que vou passar quatro dias com a minha nova sogra, não sei o que vai ser. E pra quem está pensando "Passa tenis pé, ué!" eu já vou explicar, se fosse tão fácil assim eu já tinha resolvido. Estou pensando seriamente em criolina!);

2) Minha barriga faz barulho! (Do tipo roncos/bolhas, o que também me faz passar vergonha, porque ela não escolhe perto de quem ela resolve se manifestar. E não é barulho de digestão porque faz mesmo depois de muito tempo que eu comi. E também não é barulho de fome porque faz também depois que eu como. É como se existisse um outro ser dentro de mim, com vontades, escolhas e modo de expressão próprio);

3) Eu quero ir numa praia de nudismo (Não! Não é tara! To explicando para os tarados de plantão que veem sexo em tudo que se move. É apenas curiosidade no modo de vida naturista, observar comportamentos. Lógico que vou observar um pouco mais do que isso, afinal não tem como comprar aquelas tarjas pretas que aparecem na tv quando tem algum pelado. Mas é um observar sem cobiça, tanto porque vou com meu namorado ... e vou estar preocupada em onde estará a atenção dele);

4) Quando eu era pequena eu queria ter peitões (Dai eu cresci e continuo querendo ter peitões. Porque meu peito é do tipo ovo frito. É um saco não poder usar decotes e afins, mas eu tenho medo de fazer cirurgia plástica e dar complicação igual a milhares de notícias que aparecem na tv. Então melhor dois pequenininhos do que um torto e outro sem);

5) Eu tenho problemas com o Google (Impressionante como todo mundo acha tudo o que quer a respeito de qualquer coisa, menos eu! Não que eu não ache nunca, mas tem coisas que não tem jeito. Aparecem "n" links com n >= 578.558 - pra quem não é da área de exatas eu quis dizer que aparece uma caralhada de links, no mínimo uns 578.558 - mas nenhum deles tem o que eu quero. Jà me falaram que eu não sei procurar. Vou pedir aos donos do google para fazerem uma versão com um holograma com quem eu vou poder discutir o que eu to querendo e que ele, tosco, não está encontrando;

Agora o último segredo e me desculpem as feministas mas...

6) Eu quero ser dependente! (Pois é, isso destroi toda a minha imagem de estável e independente que eu tentei construir ao longo desses QUASE trinta anos em que me encontro na face da terra. Sempre falei que a mulher poderia muito bem tomar suas decisões e fazer tudo igual aos homens e todo aquele blá blá blá, mas a verdade é que eu gosto de ter um homem mais inteligente do que eu - e olha que isso não é assim tão simples, que enxerga as coisas além do meu raio de "enxergamento", que me faz sentir segura por poder contar com ele - isto é, não preciso ser a estabilidade da casa, que tenha autoridade de HOMEM. Não que eu queira me tornar uma débil mental, porque é obvio que até hoje eu tenho me virado sozinha e se precisar, vou continuar assim, mas o que eu quero mesmo é ser uma mulher dependente. E ter filhos. Uns dois no máximo porque afinal não sou uma fábrica de muleque!)

Quem ler isso e achar interessante expor alguns segredos, façam isso e me avisem para que eu possa fuçar em seus respectivos blogs.

O duro vai ser convencer meu Preto a me deixar ser dependente com esse cheiro de gambá no pé e com o monstro do lago ness dentro do estômago...

A volta...




Gente, faz tanto tempo que eu não escrevo aqui que até perdi o fio da meada...
E já que eu parei a história sem ter voltado de Deus me Livre, vou contar rapidinho a viagem de volta (Mega super ultra resumido): Choveu!

Tá... foi muito resumido, vou explicar um pouquinho mais:

Chovendo! O elenco de Decameron estava no avião comigo! Chovendo! o Beiçola (grande família) veio sentado do meu lado no avião (mal humoradíssimo)! Chovendo! o avião não conseguiu descer no santos dumont (RJ) e mudou o curso para Vitória (agora porque kct não desviou logo para congonhas? dai eu estaria em casa)! Chovendo! Os globais causaram tumulto no aeroporto! Chovendo! Peguei outro avião as onze da manhã da segunda feira e cheguei no escritório a uma da tarde sendo que era pra ter chegado as nove da manhã... enfim.. choveu!

domingo, 18 de abril de 2010

Sobre os dias em Deus me livre




Dai que enfim eu cheguei no lugar com as esperanças de qualquer ser viajante rumo ao nordeste: SOL E PRAIA (e lógico a companhia do meu Preto, mas isso já não é o sonho de todos os viajantes que escolhem o nordeste, poderia até ser de algumas ou até mesmo alguns - sem preconceito - mas enfim... essa conversa está ficando estranha... pula!)

Chuva! No aeroporto, no caminho pra casa de meu Preto, na manhã toda do sabado, na tarde toda do sábado. Solução? SHOPPING! Fomos nós pro shopping aproveitando uma mínima trégua que São Pedro resolveu dar para correr para dentro de um taxi.

Shopping cheio. Estilo São Paulo mesmo. Todo mundo com nada para fazer em casa então o que resta é ir ao cinema.

O filme ia começar só depois de uma hora, então fomos tomar café na Kopenhagen. Pedimos e ficamos de olho numas mesinhas que, obviamente, estavam cheias. Quando então percebi uma pequena movimentação em uma delas de um bando de mulheres pedindo a conta. Larguei meu Preto lá no balcão e fui logo ficando do lado da mesa tentando pressionar as ocupantes a liberar logo a droga da mesa. Quando olhei pro lado tinha uma criatura de cabelo descolorido e cara achatada cheia de intensão de me roubar o lugar. Já comecei a olhar feio! Olhava pra mesa e olhava pra ela. Sabe aquela musiquinha de filme de bang bang com um assoviozinho no fundo? Então, era isso!

Ficamos ali por uns dois minutos e nada daquela mulherada faladeira e desorientada sair da p#rr@ da mesa. E eu e a descolorida naquele jogo de olhares assassinos, quando lembrei de ver se meu chocolate quente já tinha chegado. Olhei pro meu Preto no balcão e ele me olhando com aquela cara de "minha namorada é doida e vai matar a menina se ela se movimentar em direção a mesa".

Dai me dei conta de que eu estava ali, fazendo como todo paulistano num shopping cheio em dia de chuva: ME ESTRESSANDO! Eu estava no nordeste (tudo bem que tava chovendo mas eu tava lá), junto com meu namorado que eu não via há mais de um mês e o que eu tava fazendo? Me estressando e querendo brigar com uma criatura tosca que provavelmente nem ia sentar lá mesmo porque as mulheres não desocupavam a mesa por nada. Voltei pro balcão e meu namorado falou "Achei que você ia matar a menina".

Tá deixa pra lá. É neura de gente de SP mesmo. Desculpe quem não concorda mas a gente é estressado sim quando comparado com o povo lá de cima. Enfim, assistimos o filme e depois (na chuva) pegamos um taxi e fomos pra casa.

Dia seguinte chuva de novo. E eu tinha que fazer uma prova prum concurso as 13:00. Chuva! Prova em baixo de chuva! Volta da prova pro ap do meu Preto embaixo de chuva!

Voltei mais branca do que fui (e olha que isso poderia ser classificado como DIFÍCIL, mas aconteceu). Tudo bem. Eu nem queria ir pra praia mesmo afinal, tem tanta areia, muito sal na água, faz mal pros cabelos.

Mas teve o lado bom do negócio (além de ver meu Preto, claro!!!), eu comi! E pra quem me conhece sabe que comer é uma coisa que eu gosto de fazer. Gosto mesmo!

No shopping comemos carneiro. Ai... que coisa foi aquela? Carne macia, suculenta, prato grande. Nunca tinha comido. Tudo delicioso! No domingo a noite fomos em um restaurante (Parmegianno) e comemos camarão com creme branco, abacaxi e passas. E te contar que eu, até ano passado, não comia camarão por nada nesse mundo. Da outra vez que estive lá em Deus me livre comemos o mesmo prato e eu passei um mês querendo comer de novo. Desejo realizado.

E assim foram os meus dois dias lá em Deus me livre. Um tanto quanto molhados, mas foi bom. O duro (como sempre) foi ter que voltar pra SP...

sexta-feira, 16 de abril de 2010

A ida para Deus me Livre


Dai que eu ando meio sumida por conta da falta de tempo. Porque alguém precisa trabalhar e pegar trânsito (e muito por sinal) nessa vida.

Depois do surto da minha mãe as coisas se acalmaram.

Então que eu tinha já a viagem pra Deus me Livre marcada para ver o meu (agora sim) namorado.

Feliz e contente arrumando a malinha na quinta a noite para levá-la pro escritório para poder sair as 18:00:00 na sexta e correr para o aeroporto. VIAGEM!!! AVIÃO!!! PRAIA!!!

Cheguei no aeroporto 18:20 (trabalho pertinho) e fui fazer meu check-in. Tudo certo, tudo tranquilo. As 19:30 estamos subindo. Vendo SP de cima, a vista é linda (mais lindo ainda é passar por cima dos 159.578 km de trânsito que geralmentente eu faço parte).

Conexão no Rio. Voando... voando... voando... Galeão alternando pousos e decolagens por causa da chuva. Meia hora dando voltas em cima da cidade (não tão) maravilhosa e enfim descemos. Descemos e corremos. Porque as rodinhas do avião tocaram a pista no exato momento em que eu deveria estar levantando voo na outra aeronave. Tudo bem, deu tempo de pegar (no estilo "Fala ai pru motorista esperá um pokinho que ta vindo gente lá trás correnu").

Conexão em Salvador (É isso mesmo, um monte de conexão pra eu poder subir e descer mais vezes caracterizando que eu já viajei muito de avião. Tá, é mentira. É que pobre é uma merda, pega promoção e não pode ficar exigindo muito quando se trata números de conexão). Descemos, esperamos uma hora até chegar o horário da última partida (não que as pessoas ali fossem morrer todas mas era enfim, a última parte da viagem, pelo menos a gente achava) e então fomos. Todos contentes e felizes esperndo chegar em Deus me Livre a uma da manhã.

Voando... voando.. voando... engraçado que isso deveria durar meia hora, mas durou mais. Dai veio aquela vozinha do homem do além "Srs passageiros, queremos informar que o aeroporto de Deus me Livre acabou de ser fechado por causa do mal tempo. Teremos que retornar para Salvador e aguardar que o tempo melhore".

Putaqueopariu!

Voltamos, descemos e ficamos la esperando. Uma coisa que eu não entendo, as pessoas descontam nos funcionários da companhia aérea o fato de ter mau tempo. Tinha gente estressadíssima querendo saber que horas que ia conseguir chegar em Deus me Livre. Tenho pra mim que a funcionária deveria dizer "Só um minuto senhora, vou fazer uma ligação para São Pedro para que ele possa me informar a partir de que horário nós poderemos seguir com nossa viagem".

Aproveitei pra comer porque eu estava (como sempre) com fome. Caro! Caro pra c@r@lh#.
Uma coxinha requentada e um suco del vale que deveria ser com latinha de ouro. Nove reais. Com nove reais eu almoço e tomo um suco aqui. Mas levando em conta que eu não estava em condições de achar um buteco pra pagar mais barato as três da manhã e morrendo de fome, foi ali mesmo. Assalto.

Falaram que a tripulação chegaria as 4:15 para podermos ir. Eles chegaram as 4:30. O povo já estava enfurecido. Eu estava ali entretida olhando uma mulher que estava sentada perto do portao de embarque. Cabelos compridos e lisos, uma cara repuxada de dar desgosto, óculos escuro. Ela levantou pra pedir informação e aparece uma bunda enorme. GRETCHEN! Só pode ser ela com essa imensidão de bunda. E eu que andava preocupada com o tamanho da minha, desencanei. To de boa. Se ela com aquela coisa gigante fez sucesso, deixa a minha crescer mais um quilômetro (acho que só me falta saber chaqualhá-la de maneira correta para ficar rica).

4:45 e estamos levantando voo. Rezando pra São Pedro ter piedade de mim, que estava acordada desde as 6:00 da manhã do dia anterir, chegamos em cima de Deus me Livre. E eis que a vozinha do homem do além surge "Tripulação, preparar para aterrissagem".

Enfim cheguei, eram 5:30 da manhã. Fui pegar minha bagagem e adivinha? Foi praticamente a última mala que colocaram na esteira. Eu acho que foi de propósito. Alguém, em algum lugar do espaço (fisico ou místico) estava de sacanagem comigo aquele dia.

Mas dai saindo da porta do aeroporto quem estava lá? Meu Preto! Lindo e gosotoso como sempre... Depois de um mês e dez dias eu pude dar uns apertões nele de novo.

O que a pessoa não faz por amor ein!? Affff

sábado, 3 de abril de 2010

Sobre o limite


Dai que eu morei sozinha por dez anos e agora eu estou de volta na casa da minha mãe.

Antes de vir eu juro que achei que seria uma boa idéia. Do fundo do meu coração eu achei que seria. Mas eu estava tão errada, mas tão errada que se arrependimento matasse eu tava caida e dura aqui.

Desde o dia que eu cheguei que as coisas começaram a ficar ruins. Primeiro foi a reclamação dela de eu não ter falado pra ela antes de comprar as passagens pra Deus me livre que eu iria viajar.

Uma semana depois foi a reclamação, aliás, reclamação não, chilique dela por eu ter saido a noite e ter ficado até de madrugada com uns amigos (que a propósito ela conhece há uns 20 anos).

Uma semana depois foi o surto falando que eu iria gastar muito dinheiro viajando pra Deus me livre (e nesse momento eu preciso contar que eu trabalho das 8:00 as 18:00 de segunda a sexta, saindo de casa as 6:30 e chegando as 19:30 por causa do transito, sem sair a noite, sem comer fora, sem ir no cinema, apenas estudando pra tentar passar num concurso público).

Uma semana depois briga por que a porta da cozinha começou a despencar e é logico que é culpa minha por não ter arrumado antes e em seguida acusação porque eu não queria comprar um colchão novo (Tá, eu explico: Não trouxe minha mudança pra casa ainda. Ela perguntou se quando trouxesse o meu colchão se o furo que tem no meio dele - que minhas cachorrinhas fizeram o favor de criar - ia ficar aparecendo. É lógico que ia, afinal o colchão não se regenerou desde as últimas dentadas. Dai ela já começou a falar que eu tenho que comprar um colchão novo porque ela vai morrer de vergonha porque os vizinhos vão ver isso, que onde já se viu uma engenheira dormir num colchão com buraco, que é pra eu comprar um colchão novo e parcelar em dez vezes que ia ficar baratinho. Dai fui eu falar que não queria comprar e que eu não tenho nada que ver com as coisas que vizinhos falam, que danem-se eles porque ninguém vem aqui em casa querer pagar minhas contas, mas que eu iria cobrir o colchão e que ninguem ia ver a p#rr@ do furo, mas mesmo assim não adiantou).

E além de tudo eu tenho que ficar escutando que esses estão sendo os piores dias da vida dela, que ela está pegando ódio, que ela tem aguentado muita coisa que eu tenho feito pra ela, que ela tem vontade de morrer, que eu sou igualzinho meu pai (explicando de novo: Ele arrumou outra mulher uns 17 anos atrás e foi embora. E nunca nem ligou pra perguntar se a gente estava viva. É, super papai esse, mas enfim, eu aprendi que cada um tem seus motivos e juro que hoje eu posso imaginar uma parte do motivo pelo qual meu pai foi embora), que eu sou uma vagabunda (f#d@ escutar isso da mãe né? Pois é, eu escuto toda vez que ela fica brava. Eu suspeito que ela desconta em mim as coisas que meu pai fez pra ela), que eu só dou desgosto pra ela (dai eu preciso contar mais uma coisa: Estudei a vida toda em escola pública, não paguei pra fazer cursinho, estudei pra c@aralh# pra entrar numa faculdade pública, nunca roubei um centavo da bolsa dela, nunca me envolvi com drogas, nunca bati o meu carro, nunca engravidei, nunca fui parar numa delegacia, nunca briguei na rua e no momento eu não consigo lembrar de mais nada que eu pudesse ter feito para dar desgosto pra ela. A única coisa que eu fiz foi viver a minha vida sem ligar pro que as pessoas falam, porque elas não pagam as minhas contas e sinceramente quem sabe o que é melhor pra mim sou eu e não o vizinho. Ah sim, e eu namorei! E foi exatamente esse o meu erro. Acho que de resto ela não tem do que reclamar então ela resolveu reclamar disso. Porque eu não tive só um namorado na minha vida e não casei virgem como ela (aliás, eu não casei, sou solteira). Mas eu sempre levei a sério. Eu quero alguém para estar comigo, pra dividir minha vida, pra ter filhos e construir uma família. Mas como eu não fiz isso com o primeiro cara que eu namorei, então eu sou vagabunda! Entendeu?)

Eu estou no meu limite. E eu percebi isso porque minha cabeça dói, porque eu fico tensa cada vez que a gente começa a conversar alguma coisa, porque eu tento me controlar pra não responder quando ela fala alguma coisa absurda mas não estou conseguindo mais, porque eu tenho vontade de ficar dentro do meu quarto e não sair dele por nada, porque eu estou tendo desgosto de ter que sobreviver aos finais de semana, porque eu fico mais tranquila quando eu passo minhas duas horas e meia no transito do que quando eu estou em casa.

E olha que eu não sou do tipo de gente que fica reclamando de tudo, não sou do tipo de gente que acha que a vida é uma merda total e completa nem nada, mas eu não estou conseguindo mais. Tá estressante, tá irritante, tá dolorido, tá cansativo, tá DE-SES-PE-RA-DOR morar com a minha mãe. Porque eu não entendo porque ela reclama tanto, porque eu não sei o que fazer pra agradar ela, porque ela quer que eu abdique da minha vida assim como ela fez por mim e pela mãe dela. Só que eu não vou fazer isso porque eu não vou cobrar isso de um filho meu! Não vou mesmo!

Eu sempre corri atrás de realizar os meus sonhos e os meus objetivos porque a vida é MINHA! Se eu não fizer isso vou querer realizar essas coisas na vida de outra pessoa e isso é errado! Eu não quero obrigar meu filho a fazer o que eu quero porque a vida vai ser DELE e não minha.

Eu quero poder sentar e conversar direito com um filho meu e não usar o sistema "eu mando e você obedece porque eu sou a sua mãe". Isso não tá certo, isso não é bom e eu sei disso porque eu estou do outro lado. Isso só afasta o filho da própria mãe. Isso só faz com que o filho minta porque não tem coragem de falar as coisas pra mãe porque com certeza vai levar bronca sem nem ao menos poder explicar suas razões.

Esse post tá um saco, eu sei! Peço desculpa pra você, que pacientemente chegou ao fim desse texto, mas hoje eu precisava muito desabafar porque eu estou no meu LIMITE!
Eu quero muito voltar a morar sozinha, eu quero muit passar num concurso pra poder ter motivo pra mudar daqui sem que ninguem fale que eu abandonei minha mãe, eu quero muito ter minha vida de volta, eu quero muito ter a minha paz de espírito de volta!

E hoje, apesar do meu salário dobrado em relação ao anterior, eu entendo a frase "porque tem coisas que não tem preço"...

domingo, 28 de março de 2010

Sobre gente BURRA

Dai que eu sempre fui uma pessoa que odeia gente burra e gente lerda.
Porque não tem nada de pior do que você estar falando com alguém e imaginar "será que essa pessoa não pensa? Meu Deus quanta lerdeza em uma criatura só"
Então eu sempre dizia que "Gente burra tem mais é que se f#der mesmo!"
E continuo dizendo, mesmo quando a pessoa burra em questão é esta que vos escreve!
Não sei que está acontecendo, eu sempre pensei em milhares de coisas ao mesmo tempo, sempre organizei tudo, sempre tive tudo sob controle, sempre fui rápida em pensar como resolver (ou contornar) problemas. Mas agora não. Estou me tornando uma pessoa que esquece as coisas, que não pensa, que não se programa, que emburreceu!
Hoje eu estou aqui escrevendo esse post do meu quarto. Mas nesse exato momento eu deveria estar dentro de uma sala de aula fazendo aprova do concurso da PETROBRAS. Mas não. Estou aqui. E não estou lá. Mas deveria estar lá. Mas não estou.
Meu Preto perguntou:

- Você leu o edital?

- Li.

- Que horas é a prova?

- De tarde.

Tá. Tudo ótimo. Só que eu tinha lido a p#rr@ do edital faz uns dois meses. E depois desse eu li mais uma caralhada deles e ficou na minha (ótima e eficiênte memória) que a prova era de tarde.

Acordei hoje era 6:45 da manhã. Fiquei enrolando na cama até 7:30. Começou a me dar uma angustia, uma inquietação, sabe quando vc ficar virando de lá pra cá e não tá bom? Dai resolvi ligar o computador e ver no edital qual horário certo que a prova começaria a tarde. E qual não foi a minha surpresa?

"7.1 - As provas objetivas para os cargos de nível superior serão realizadas em dois turnos. A prova de Conhecimentos
Básicos será realizada no turno da manhã e terá a duração de 3 (três) horas e 30 (trinta) minutos e a prova de
Conhecimentos Específicos será realizada no turno da tarde e terá a duração de 4 (quatro) horas, à exceção dos cargos de
Advogado(a) Júnior e Auditor(a) Júnior que terão 5 (cinco) horas de duração, tendo por base os conteúdos programáticos
específicos (Anexo III)."

Já deu pra perceber o que eu fiz né? Eu me inscrevi pra fazer a prova em outra cidade que fica a 100 km daqui e quando eu li isso era 7:45 da manhã. Pra eu poder chegar lá no horário eu teria que ter saido daqui as 7:00.

Que tipo de gente faz isso? Que tipo de pessoa não olha o horário correto da prova que vai fazer?

Agora me fala, ESSE TIPO DE CRIATURA MERECE O SALÁRIO QUE IA SER PAGO?

Deixa que eu resondo: SE FOOOOODE, GENTE BURRA!!!!!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Sobre o tempo

O tal do tempo é relativo, já dizia Einstein. E eu aqui, por causa dele, ando sofrendo disso.

A hora passa que nem trem bala quando eu tenho que acabar um projeto que precisa ser entregue.

Já quando eu estou esperando a minha mãe chegar sei lá eu de onde (porque sai e não me avisa. Mas isso eu tenho certeza que é pra descontar o dia que eu sai e cheguei tarde em casa. Ela anda chiliquenta... mas isso é assunto pra outra hora), dai a hora não passa.

Quanto tempo tem que eu estou com o meu Preto? Uns três meses mais ou menos, mas parece que eu já o conheço há muito mais tempo.

Quanto tempo tem que eu conheço a nega safada que pegou empréstimo no meu nome e não pagou? Há 15 anos. Mas parece que conheci ontem porque eu confiei na vaca e ela me passou a perna (só explicando, ela pegou uma grana no meu nome e não pagou e não me falou, e eu, muito otária, confiava nela então nem ia atrás pra saber. Dai um dia eu fui ver o que acontecia porque meu nome vivia sujo e descobri que ela devia 36x1500,00. É, é isso ai mesmo. Dai foi um auê. Tive que botar a boca no mundo e falar com o irmão e depois com o pai dela. Dai a "forgada" que sempre falava que não tinha dinheiro arrumou rapidinho e quitou a divida. Filha da p#t@).

E quando eu estou fazendo alguma coisa que eu gosto? Dai o tempo basicamente não existe de tão rápido que ele passa. Quando estou em Aracaju, passa na velocidade da luz.

E quando estou em São Paulo esperando pra ir pra Aracaju, ah, dai passa igualziho o trânsito que eu pego todo santo dia pra ir e pra voltar do escritório do Portuga (é meu chefe).

E eu to falando de tempo porque eu não tenho tempo mais pra nada. Não to conseguindo estudar o tanto que eu precisaria, não estou conseguindo dormir o tanto que eu gostaria, não estou conseguindo ver meus amigos o tanto que eu pensava que veria, não estou conseguindo viver o mínimo que qualquer pessoa viveria.

Gostaria inclusive de ter tempo (e um pacote de dados maior) pra poder escrever posts decentes. Mas também não tenho.

Welcome to SP!

segunda-feira, 8 de março de 2010

SP é o inferno

Gente, e eu que achei que eu ia ter tempo pra estudar e ficar de boa.

É mãe brigando porque sai e voltei tarde, é transito de pelo menos uma hora pra ir trabalhar, é transito de pelo menos uma hora e meia pra voltar pra casa, é dor no pé de tanto pisar na embreagem, é chefe português querendo que eu faça o serviço de três pessoas ao mesmo tempo, é cachorrada ficando doente e eu tendo que correr pro veterinário gastar uma pequena fortuna em remédioas e consultas, é a tv de casa que há dias eu não tenho tempo nem de ligar, é celular pelo menos duas horas por dia falando com o namorado (rezando pra isso não me dar um câncer no cérebro)... e são só 24 horas por dia.

Mas tudo tem um lado bom, a internet aqui é super boa.

Tchau que eu vou dormir se não já tá na hora de levantar.

sábado, 6 de março de 2010

O dia 03/03 as 8:16 am

Dai que eu to aqui de novo. Com novidades que nem eu esperava. Na manhã seguinte ao "quase toco" eu mandei mensagem de bom dia como normalmente eu fazia, como se nada tivesse acontecido. Ele me ligou e começamos a conversar, logo (não tão logo porque tava trânsito) eu cheguei no escritório e desligamos o celular.

Alias, eu preciso comprar um fone pro meu celular urgentemente antes que eu leve uma caralhada de multas por dirigir falando ao telefone.

Eu no meio do serviço ele manda mensagem "eu não paro de pensar em você". Lógico que eu já fiquei contentinha. Nos falamos na hora do almoço, conversinhas meigas. Acabou o dia, eu no trânsito, nos falamos de novo (santa TIM infinity de meu Deus). Cheguei em casa jantei, estudei, tomei banho, fui deitar. Ele ligou.

Dai que eu tive uma idéia nesse meio tempo. Talvez se ele ficasse sem falar comigo ele sentisse falta (mas não falei desse jeito, lógico), então eu propus:

Eu: "Sabe, eu tava pensando, talvez fosse bom você ficar sem me ligar por um tempo... alguns dias... assim talvez você veja que eu não te faço falta e dai pronto, tudo resolvido. Você não precisa mais ficar em dúvida de nada"

Ele: "Oxe, tu num quer mais falar comigo é?"

Eu: "Não é isso, é que dai você poderia ver como ia ficar, porque a gente se fala todo dia. Dai vai que você vê que eu não faço falta pra você, dai não precisa ficar ai pensando no que fazer"

Ele: "É lógico que eu vou sentir falta de falar com você né Branquinha. Agora pronto, não quer mais falar com seu Preto?"

Eu: "Não meu Preto! Não é isso, você entendeu o que eu falei vai"

Ele: "Eu entendi. Mas eu já to pensando aqui e estou pendendo pro seu lado. É aquilo que você falou, se a gente não tentar a gente não vai saber se vai dar certo ou não. E eu tenho medo de me arrepender depois de não ter tentado e te perder"

(Bingo!!!)

Eu: "Bom, não precisa resoler nada agora. Vamos esperar até dia 9 e dai a gente conversa e por enquanto deixa assim mesmo"

Acabamos de nos despedir e desligamos. Explicando o dia 09: eu vou pra lá de novo porque eu ando prestando uns concursos e vou fazer prova lá na cidade dele (agora você ai pensa assim "É né cretina, porque não faz ai onde você mora mesmo?" e dai eu explico "É que a merda da prova não vai ser aplicada aqui, só vai ter de Minas pra cima então já que eu vou ter que subir, vou subir de acordo". A gente tinha até combinado de se encontrar em Salvador, porque dai ele descia um pouco e eu subia um pouco, mas no final das contas ficou mais fácil eu ir pra Deus me livre logo que pelo menos não precisamos ficar em pousada).

Dai que eu tive a leve sensação de que a possibilidade de eu me afastar tinha deixado uma pulga atras da orelha dele. Dormi. Acordei (cedo 5:45 am pra pegar menos trânsito). Fui trabalhar. Ele ligou. Eu na minha mesa de trabalho. Dia 03/03:

Ele: "Já tá trabalhando?"

Eu: "Já sim"

(8:16 am)

Ele: "Você quer namorar comigo?"

(Arrepio no corpo, frio no estômago, coração acelerado, sorrizinho tonto na cara)

Eu: "Eu quero!"

Ele: "Eu também quero!"

Eu: "Mas o que foi que aconteceu que de ontem pra hoje, assim de repente, você resolveu isso???"

Ele: "Não foi de repente e não foi de ontem pra hoje. Faz um mês que eu to pensando nisso e ontem a hora que você falou que era pra eu ficar sem falar com você eu já fiquei preocupado e pensei - É melhor eu resolver logo se não vou ficar sem minha Branquinha"

E foi assim! Agora eu vou arrumar um cartão com milhas.

Percebi também que nada como sentir medo de perder alguma coisa para agarrar ela com foça.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Tomando um toco na volta da viagem

Pois é. Eu voltei.
Sobre a viagem? Não poderia ter sido melhor. Conheci a cidade (com os 97 graus que faz lá - na sombra, com os ônibus que não passam nunca, com os selvagens que quase te atacam no meio da rua) e conheci as praias (tá, foram só duas, mas foram já o suficiente).
Cheguei lá e o Carinha (meu Preto) foi me buscar no shopping (fui pro shopping porque eu cheguei um pouco mais cedo no aeroporto e ele ainda não tinha saido do serviço), e foi lindo! Sabe quando você vê alguém que você gosta de mais e há muito tempo você não vê? Você olha pra pessoa e o sorriso simplesmente surge na sua boca e o coração dispara e o que você mais quer é ficar ali naquele abraço e morrer nele. Pois é, foi assim! Gente apaixonada é uma merda né? É, eu estou assim!
Não vou contar em detalhes (porque ninguém merece ficar lendo histórias sexuais da vida de ninguém ...rs..) mas foram quatro dias intensos. Sabe quando você olha pra alguém e não quer desgrudar mais? Quando aquela pessoa é simplesmente a melhor de todas que você já conheceu e vai conhecer na sua vida? Quando ela é inteligente (porque eu ja cansei de falar que homem burro não dá!), quando te faz ver estrelas e luas e os anéis de saturno quando está em cima de você, quando ele poe uma cueca apertada e você simplesmente não tem vontade de tirar a mão da bunda e das coxas dele... bom.. falei até de mais já né... chega de detalhes... (eles ficarão guardados na minha memória). Pois então, a pessoa voltou assim lá de Deus me livre, de quatro! Não, de quatro não, de oito!

Indo para Deus me livre, não deixem de ir na praia de aruana, comam carangueijo na barraca do baixinho (não sei bem se o nome é esse) e esperem o por do sol, porque é uma visão simplesmente arrebatadora. Principalmente pra quem não tem isso perto de casa (tipo gente paulista como eu). Eu fiquei simplesmente abobalhada lá, vendo a lua ainda no céu claro e depois o mar sendo iluminado por ela quando o céu já estava preto. Falando não dá pra descrever a visão que eu tive. Depois coloco umas fotos aqui. Não tive tempo nem de tirar as fotos da máquina ainda.

Bom, viagem terminada, voltando a vida real, fui trabalhar no emprego novo. Tinha tanta coisa pra fazer que o dia passou voando e quando eu menos esperava já estava mais do que na hora de vir embora. Eu no transito! Meu Preto me liga, conversamos uma hora e pouco como de costume e ele falou uma frase que me deixou com uma pequena sensação de que tudo ia dar certo "É, essa nossa situação ta ficando complicada", eu fiz que não liguei muito mas fiquei pensando que talvez agora ele tenha percebido que gostava de mim mesmo e que queria ficar comigo (tá, mesmo estando a 2000 km de distância, porque o que é que tem de mal? Agora eu tenho dinheiro pra viajar - lembra que troquei de emprego porque nao tava aguentando mais ganhar uma miséria? Então, agora eu tenho salário de gente - e uma vez por mês dava pra dar uma corridinha ali no Nordeste). Jantei a comida de mamãe (ou de Maínha, como seria dito lá em Deus me livre) e deu aquele aperto no coração. Mandei mensagem pra ele perguntando se ele tava na internet, dai ele falou que ia me ligar e eu respondi falando que não era nada de mais, que eu estava só com saudade dele. Ele ligou.

Conversamos as coisinhas de sempre e então ele me falou que a gente precisava conversar. E eu (já contente) perguntei o que era. Ele falou que a situação tava complicada e que a gente tinha que resolver o que ia fazer, porque a gente ta muito longe e que ele acha complicado por causa da distância, que ainda se estivessemos lá estudando juntos (que foi onde nos conhecemos), que a gente não vai ter a convivência do dia a dia... dai me perguntou o que eu achava, o que eu pensava.

E eu, que não ia mentir só porque estava a instantes de levar um toco (ou um pé na bunda, ou um fora, ou um passa pra lá, ou uma despachada... enfim, cada um escolha o que lhe for mais simpático) fui falando a verdade. "Eu gostaria de tentar, mas não adianta uma pessoa só tentar e a outra não, dai é que não dá certo mesmo. Mas eu entendi o que você está falando".

Dai ele perguntou o que era que eu tinha entendido e eu falei que era simples, que ele não estava pronto pra tentar isso e que então tava tudo bem. Dai ele falou que não! Que não era isso, que ele estava em dúvida, que ele pensava em tentar mas dai essas dificuldades todas vinham na cabeça dele mas quando ele pensava em não tentar que ele também achava que talvez estivesse deixando passar alguém legal. (Não foi tudo exatamente com essas palavras mas a intensão do negócio deu pra entender né?). Pois bem, terminamos a conversa assim, ele falando que vai pensar o que fazer da vida quanto a isso e eu aqui escrevendo no blog e chorando.

Porque as coisas têm que ser assim? Não dá pra ser mais fácil? Tipo nascer filha do silvio santos e ter tanto dinheiro que trabalhar é um verbo totalmente desnecessário? Ou linda que nem a Anjolina Joli (não sei se escrevi certo o nome da nega mas devido a minha atual situação eu nem to afim de ir no google ver como escreve mesmo) a ponto de toda a "raça masculina" me querer pra sempre? Ou quem sabe ser sapatão? Porque lidar com outra mulher deve ser muito mais fácil do que lidar com um homem? (tá, nessa última eu exagerei um pouco, mas é só pra poder expressar a dorzinha ardida que eu to sentindo dentro do peito).

Mas tudo bem, eu já sei o que vai acontecer mesmo. Eu vou tomar um toco oficial via embratel dentro de alguns dias (eu to apostando até o próximo final de semana), vou chorar um monte (bom que dai eu perco a fome e quem sabe eu emagreço) mas depois vai passar. Porque uma coisa eu aprendi nessa minha vida, de amor, ninguém morre. Doi, dói pra caralh#, mas não mata. E eu não trocaria esses dias que fiquei com ele por nada. Mesmo dando tudo errado, valeu a pena desde o primeiro segundo, porque eu tive vontade de estar ali com ele e eu estive. Estive o quanto deu, quando não der mais, vou ter que aprender a não ter.

É, escrevi um monte, não vou corrigir a ortografia (me perdoem, eu não sou uma criatura burra, eu sei escrever, mas estou escrevendo deitada na cama com o note no colo, com a luz apagada e com os olhos cheios de lágrimas, então me dêem um desconto hoje ok?).

Estou meio ausente da internet mas em breve retornarei e "xeretarei" nos seus blogs. Preciso trocar minha internet de 250 megas pra 1 giga, porque isso não dá pra nada.

O avião não caiu (como disse minha mãe) enquanto eu estava dentro dele, mas agora imagina eu passando na rua e um boing 787 caindo de bico em cima de mim. Só de mim!

Eu AMOOOOO aquele Carinha!!!!!!!