quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Deus me livre ai vou eu!!!

Dai que amanhã eu to embarcando pra Deus me livre.

Rodizio do carro, vou chegar no aeroporto três horas antes do vôo sair (é, eu to levando um livro)

Já fiz preparativos mil pra chegar lá e ver meu Carinha (que a propósito tá todo amorzinho comigo e eu to adorando).

Depilação, unha, cabelo, lingerie...

E eu que pensei tanto nessa viagem há algumas semanas e agora cá estou eu indo pra lá!

AAAAÊÊÊÊÊÊÊ!!!!!

Depois eu volto pra contar (SE EU VOLTAR)

beijissimossssss para vocêS e FUI!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

E eu voltei

Dai que hoje eu me mudei.

Voltei a morar com mamãe. E já vi que não vai ser fácil. Porque é que mãe é desse jeito? Por mais que a gente faça as coisas pra agradar, as criaturas sempre acham que é pouco, sempre acham que a gente faz com má vontade, sempre acham que a gente não fez mais do que a obrigação.

P.Q.P.!!!!!!!!!!!!!

Mal cheguei e já estou estressada... e isso pq eu nem peguei transito ainda.

Depois de amanhã vou pra Deus me livre... e tomara que quando eu voltar minha vida seja pelo menos um centimetro mais fácil do que foi hoje.

E que eu não me arrependa de ter voltado.................

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Amigos Loucos e Sérios

Esse post é em homenagem aos amigos. Amigos que levo no coração e que me deixaram lembranças.

Amigo de cerveja: que sempre saia junto para uma partida de sinuca e várias garafas de cerveja, que ficava bêbado, que falava bobagens, contava segredos, que pagava a conta, que pedia a saideira no mínimo três vezes e que no dia seguinte não lembrava de nada.

Amigo de prova: que virava a noite junto na véspera das provas, que comprava a coca-cola pra ver se não dormia e dormia no sofá enquanto o resto da turma estudava, que acordava assustado porque já estava claro e que no dia seguinte saia da prova com cara de desgosto.

Amigo de bandejão: que chamava pra "bandejar" as 10:30 da manhã e me tirava do meio da aula, que comia duas vezes aquela bandeja enorme e cheia e que levava a laranja de sobremesa para comer em casa.

Amigo de infância: que conheci pequenininho e que cresceu longe ou perto de mim, que lembra sempre das pessoas que eu nunca lembro, que conta as fofocas que na época não podia contar e que também acha que a escola diminuiu de tamanho quando entra lá de novo.

Amigo de trabalho: que falava mal do chefe, que avisava quando alguma coisa estava dando errado, que chamava pro happy hour nos dias mais impossíveis e ainda fechava o bar.

Amigo de beijo na boca: que trazia a leveza da amizade e a liberdade do beijo na boca, sem a cobrança de um relacionamento mas sempre com o sentimento de carinho.

Amigo de alma: que não tem os limites das outras pessoas, que não segue regras nem sufoca os pensamentos, que não julga nem embala mas oferece a permissão das múltiplas possibilidades, tem a alma e a mente aberta para ajudar a entender os dilemas ou simplesmente colocá-los para fora, sem nenhuma intensão de verdade ou de razão.

Eu tenho uma amiga de alma e foi na casa dela, ontem, que eu achei esse texto e quis colocá-lo aqui porque talvez mais pessoas se identifiquem, assim como eu me identifiquei. Porque "Deles não quero respostas, quero o meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias..."

Amigos loucos e sérios

Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade.
Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho
questionador e tonalidade inquietante.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco. Louco que senta e espera a chegada da lua cheia.
Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas
injustiças.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Pena, não tenho nem de mim mesmo, e risada, só ofereço ao acaso.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de
aprendizagem,
mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para
que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e
sérios,
crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão
imbecil e estéril.

Marcos Lara Resende

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Sobre celular


Eu não me lembro mais ao certo como era a minha vida antes do celular.

Na antiguidade (quando eu tinha os meus 8 anos) ter telefone em casa era uma coisa complicada. Tinha que pagar uma fortuna por ele e depois esperar uns dois ou três anos até instalarem o dito cujo na casa da gente. Foi assim lá em casa (e na sua também deve ter sido. A não ser que você seja da "geração pokemon", dai não foi assim pra você).

Depois vieram os malditos celulares. E eu ganhei o meu primeiro poucos meses depois de ter entrado na faculdade, que era longe de casa, então foi o meio que acharam de me monitorar. Confesso que adorei! A maioria do pessoal da facu tinha. Tenho também.

Era meu filho! Eu olhava pra ele a cada 10 minutos pra ver se alguém tinha me ligado, mas ninguém ligava porque naquela época a gente falava "alô" e já eram cinco reais a menos nos créditos (que eu não vencia comprar e não existiam os atuais "bônus", que pra falar a verdade as vezes não funcionam), levava pendurado no passante da calça (e ele era grande e quadrado e horrível), quando começava a piscar a luzinha da bateria já me dava desespero porque eu iria ficar incomunicável e como pode isso? E se alguém quiser falar comigo? Neurose!

Roubaram! Comprei outro!

Caiu na sopa e queimou tudo que tinha dentro porque eu tentei ligar ele na tomada logo depois do banho. Comprei outro!

Roubaram de novo! Desisti!

Cancei de comprar celular. Comecei a achar a vida sem ele mais saudável mentalmente. Eu não ficava mais desesperada, preocupada se alguém tinha me ligado ou não, se eu tinha esquecido em algum lugar ou não, se estava carregado ou não. Fora que eu estaria onde eu quisesse estar (ou não) porque ninguém mais ficava me controlando. Dai começaram os protestos contra meu novo estilo de vida. Mãe, namorado, amigos. Todos reclamando que não conseguiam falar comigo quando precisavam. Eles não entendiam que era justamente esse o motivo de eu não querer mais ter celular.

Me venceram. Depois de um semestre na "idade da pedra", comprei outro! E desde então vivo na companhia dele. Não daquele específico que eu comprei, porque quebrou, eu perdi, joguei fora, comprei mais novo... essas coisas que pessoas que têm celular estão sujeitas. Mas não deixei mais de ter um celular comigo.

Aprendi a viver com ele. Talvez a idade tenha me ensinado que as vezes é preciso desligar pra não incomodar os outros, as vezes é preciso esquecer que ele existe para não incomodar a si próprio e as vezes é preciso até mesmo atender as chamadas.

Confesso que ainda hoje fico um pouco tensa quando vejo chamadas não atendidas (Tá, tudo bem, vou contar! Ontem o Carinha ligou e eu não vi que ele tinha ligado. A hora que eu vi já era muito tarde pra ligar pra ele de volta e agora eu não sei o que ele queria falar comigo. E eu já mandei mensagem mas ele não respondeu. Odeio não ver quando ele liga), mas posso dizer que não preciso fazer terapia porque não ouvi o celular (faço porque não sei o que ele queria falar comigo). É tudo uma questão de controlar a loucura. Facinho!

Se não fosse por ele eu estaria algumas centenas de reais mais pobre porque mamãe não tem noção do que falar e do que não falar ao telefone (prioridades) e graças aos bônus e promoções e afins, ela fala fala fala e eu não gasto meu salário todo para pagar a conta do telefone no final do mês. Graças a ele eu falo com o Carinha lá em Deus me livre e não pago interurbano (porque segundo um amigo nosso, quanto maior o DDD mais cara fica a ligação... cada um tem sua lógica né... e quem sou eu pra contrariar), não fosse por ele eu não poderia receber as ligações das entrevistas que eu fiz e mudar de emprego sem meu chefe ficar sabendo antes, graças a ele eu posso mandar mensagens pras pessoas e saber a que horas elas receberam a mensagem (e depois descobrir quem mente pra mim falando que não recebeu... compre um celular que tenha relatório de envio de mansagem, ele é útil)...

E enfim eu posso controlar os outros (e tudo volta ao início).

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Sobre roupa mal feita


Dai que fui eu no shopping com a amiga ver roupa. Porque tem gente que adora comprar marca das coisas. E ela adora comprar a marca dessa tal loja. E quem sou eu pra falar já que adoro comprar marca de tênis, então, cada um com a sua loucura.

Bom, fui junto e acabei experimentando algumas coisas. Gostei de um vestido. Caro! Diz ela que não, que custa o dobro e que tá na promoção. Mas é caro sim, tomando por base que eu não ligo nem um centimetro pra aquela marca. Por mim ele poderia estar no Brás que seria umas 15 vezes mais barato e ai sim eu não iria reclamar dele.

Vesti. Modelinho bacana. Adorei. Olhei na região do meu quadril/barriga e o que estava lá? MINHA CALCINHA! Toda faceira e contente aparecendo por baixo do pano fino e sem vergonha do qual era feito o vestido. Preciso confessar que a calcinha também não era das melhores, era verde e tinha um sapinho na frente.

E como toda mulher que se preze, quando alguma coisa não dá certo, dai é que a gente quer mesmo. Fiquei eu lá encarando minha calcinha de frente pro espelho e resmungando "Num dá pra usar isso assim, eu tô pelada!". O Forro do vestida cobria desde o ombro até uns cinco centimetros acima do umbigo. Nunca vi isso! Será que a praga da estilista não percebeu que isso não daria certo? Porque se estava precisando de forro pra cobrir os peitos, porque diabos é que não ia precisar de forro para cobrir também a bunda?

Mostrei pra amiga:

Amiga: Manda uma costureira emendar um forro.

Eu: Não dá, se está mostrando minha calcinha vai mostrar o remendo do forro e vai ficar horrivel.

Amiga: Então manda trocar o forro todo.

Eu: Eu num vou pagar uma fortuna nesse vestido pra ficar remendando ele nao. Dai eu chego na costureira e ela me cobra mais uma fortuna. Nem a pau.

Amiga: Deixa eu provar.

(ela colocou o vestido e saiu do provador)

Amiga: Ah, eu usava assim mesmo!

Eu: Usava nada!!! Ainda mais você que usa um monte de blusas uma em cima da outra pra não mostrar o peito, ia sair mostrando a bunda assim? Até parece!

Amiga: Ah! Então não leva!

(Até parece que ela ia usar aquilo. Já vi ela dispensar algumas coisas por deixar muito, mas muitoooo menos a mostra. Nesse momento eu já fiquei brava! Que coisa! Quando é pra eu ficar aguentando as sandisses dela tá tudo certo. Pra ela aguentar as minhas ela não tem paciência? Ah! Dá licença!)

Peguei o dito cujo de volta e voltei pro provador. Coloquei aquele shortinho que se usa por baixo de roupa transparente e fiquei la olhando no espelho e pensando na mãe da pessoa que tinha desenhado aquele vestido. Agora ao invés da calcinha, eu via uma faixa de barriga entre o forro e a cintura do shortinho. E agora o que eu ia fazer? Gostei do modelo mas fiquei p#ta da vida com a falta do forro. Paninho vagabundo, mas eu gostei das costas aberta. Inferno. Fiquei lá na loja por mais ou menos uma hora e meia. Colocando e tirando o vestido. Tentando arrumar algum outro que eu tivesse gostado do modelo tanto quando eu tinha gostado desse. Achei um com o mesmo paninho vagabundo. A mesma falta de forro, porém mais curto. E estando mais curto a estampa cobria parte do que eu estava ali tentando esconder. Mas a faixa de barriga continuava a mostra.

Eu: "Acho que esse é melhor. Já esconde uma parte. Mas a faixa da pança continua aqui"

Enquanto estava lá no dilema da minha vida (do dia de ontem), levar ou não levar o vestido pelado, eu lembrei do meu Carinha.

Teve uma vez que eu fui na casa dele (e lógico, quando eu ia na casa dele eu me arrumava. Ou pelo menos tentava né) e ele me recebeu assim:

Carinha: "Mas que saia é essa? Meu irmão!"

Eu: "Que que tem a saia?"

Carinha: "Tu tá pelada! Tua calcinha toda tá aparecendo! Você foi trabalhar desse jeito?"

(Naquele momento eu imaginei todos os homens que trabalhavam comigo e todas as vezes - inumeras vezes - que eu tinha colocado aquela saia para ir trabalhar)

Carinha: "Se tu fosse minha namorada eu num deixava você usar essa saia não!"

Eu: "....."

Pronto. Resolvido. Não vou levar o vestido. Tira o vestido.

Mas eu quero o vestido. Coloquei de volta o vestido.

Amiga: "Sobe a cintura do shortinho. Ele estica"

Problema resolvido. Peguei o vestido que eu tanto queria e fui pagar a pequena fortuna que escreveram na etiquetinha dele junto com a palavra "promoção".

E agora quando eu for pra Deus me livre eu vou poder andar com meu vestidinho novo sem escutar ninguem falando que eu to pelada!!!

Ah sim, só falta agora um detalhe: O shortinho. Porque aquele era emprestado da amiga.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Sobre a decisão da viagem



Dai que passada a conturbada semana de decisões, resolvi viajar.

Pra onde? Lá pra Deus me livre! Lógico! Aproveito e vejo o Carinha. Faz tempo que não vejo a cara daquela criaturinha (a não ser pelas fotos).

(Telefone)
Eu: "Oi! tudo bem?"

Carinha: "E ai?"

Eu: "Vou comprar minha passagem! Posso ir mesmo?"

Carinha: "Vem nada... Tá falando sério???"

Eu: "Lógico que tô! Pode? Ou vai te atrapalhar?"

Carinha: "Vai não, pode vir"

Eu: "Certeza? Num to sendo inconveniênte?"

Carinha: "Oxe menina! Já falei que pode"

Bom, dai que passei meia hora tentando comprar a passagem pela internet e a droga do site só dava pau. Achei as passagens por um precinho razoável (mais razoável ainda pagando em seis vezes sem juros) mas não consegui finalizar a compra. Resolvi ligar pro serviço de atendimento pra ver se alguma boa alma me ajudava com a compra.

Eu: "Bom dia, estou tentando comprar passagens pelo site mas ta travando toda hora, o que eu faço?"

Atendente: "Senhora, as vezes o site pode estar sendo muito acessado e dá esses problemas. Peço que a senhora feche o site e tente de novo daqui a pouco"

(Eu, que sou desesperada, já fiquei pensando que as passagens da promoção iam sublimar-se dali e minha viagem "escafeder-se-ia", resolvi comprar por telefone mesmo e pagar 10% a mais do preço. ROUBO QUALIFICADO!!! Mas como eu sou desesperada, foi a única alternativa que achei. Odeio a internet!)

Eu: "Dá pra compra ai com você?"

Atendente: "Dá sim. Qual o destino?"

Eu: "Deus me livre"

(e foi indo o atendimento...)

Atendente: "A senhora quer marcar agora os lugares do avião?"

Eu: "Quero"

Atendente: "Tem os assentos 21A-22F.."

Eu: "Olha, eu quero janelinha!"

Atendente: "Então tem o 9A-22F..."

Eu: "Esse mesmo"

Atendente: "O 9A?"

Eu: "Isso! A asa vai me atrapalhar? Eu nunca andei de avião!"

Atendente: "Não vai não. E os lugares pra conexão.."

Eu: "Olha, da tudo janelinha! Qualquer lugar de janelinha tá ótimo desde que a asa não me atrapalhe."

Atendente: "Ok"

Eu: "Eu num vou perder o avião na conexão não né? Vai dar tempo de eu sair de um e pegar outro???"

Atendente: "Vai sim. Não se preocupe que a senhora não vai se perder no aeroporto"

Eu: "Então tá bom"

Compra feita! Proxima etapa a ser cumprida: Falar para Mamãe que eu vou viajar pra Deus me livre (que é longe uma porrada de kms) e de avião. Certeza que ela vai implicar. Dito e feito!

Mamãe: "Você vai mudar pra cá quando?"

Eu: "Dia 19 eu paro de trabalhar lá, dai já venho direto"

Mamãe: "E você vai ficar essa semana sem fazer nada?"

Eu: "É. Vou viajar"

Mamãe: "Pra onde????"

Eu: "Pra Deus me livre. Lá pra onde aquele amigo meu mudou (é o Carinha, mas ela não sabe da história)"

Mamãe: (cara muitoooo feia)

Morreu o assunto por hora. Mais tarde vem ela:

Mamãe: "Tem gente que antecipa a morte"

Eu: "Porque ce ta falando isso?"

Mamãe: "Você sabe que ta caindo avião ai toda hora"

Como se avião fosse carro ou ônibus da cometa (que vive quebrando... bem sabe quem teve que pegar muitas vezes o trecho sp-cps), como se desse notícia de acidente de avião como se dá notícia de acidente terrestre.

Mal sabe ela que aquele "busão" que ela pega pra sair de casa tem indice de matar pessoas muito maior do que de queda de avião, mas vai explicar. Não resolve porque ela tem uma linha de raciocínio particular dentro da cabeça dela e que não há dados estatísticos ou lógica que o faça mudar. Então resolvi apelar:

Eu: "Dá pra você para de jogar praga em mim???"

Mamãe: "Não!!! Eu não to jogando praga não!!!"

Contei isso pra amiga e ela me falou:

Amiga: "Mãe é tudo igual mesmo. E se você reclamar mais um pouco da sua eu te mando a minha de presente. E olha que nem meus inimigos merecem"

Sendo assim, solicito uma corrente de oração ou reza (como cada um queira chamar, desde que peçam pra Deus não me levar por enquanto) para que meu avião não despenque de lá de cima, nem fure o pneuzinho dele, nem que ele não pare na pista e vá explodir lá na TAM, nem que ele resolva dar um mergulho no mar (se bem que eu acho que minha rota não chega a passar por cima do mar).

Na melhor das hipóteses, que caia em lost, assim quem sabe eu encontre Sayd Jarrah por lá. Porque o Sawyer já é da amiga. E pode deixar que eu mando lembranças suas pra ele.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

É HOJE!!!


Esse post eu vou escrever em três partes durante o dia todo.

1a Parte: (11:01)
Cheguei aqui no escritório e falei com os chefes. Decisão tomada e comunicada! Vou mesmo mudar de cidade e trabalhar em outro lugar. Eu só não sei onde ainda. Estou esperando a decisão de uma das empresas (a do Mala-sem-alça - vide post anterior), se ele me chamar eu to indo pra lá. Se não, to indo pro escritório do Desesperado Pressionador. Se ele é assim pra querer contratar alguém, imagino como deve ser no dia a dia. Sabe que eu já to até com um pouco de medo né. Mas o que a gente não faz por grana.
Volto para escrever a segunda parte assim que eu tiver notícias do Mala-sem-alça (e espero que não demore muito).

2a Parte: (13:36)
Liguei pro Mala-sem-alça. Ele ainda não tinha voltado de viagem mas mandou email pro cara do RH e pimba!!! Passaram na minha frente. Ok! Perdi a vaga que eu queria. Então me sobrou o Desesperado Pressionador! Aqui vamos nós. Ele mandou um email bem legal pra mim falando que se precisasse acertar alguma coisa pra eu ir pra lá, que ele acertaria. Porque ele quer investir em mim. E já que eu tô a venda e ele querendo comprar, eu é que vou dar o preço. Hehehehe. Já vou entrar pedindo aumento. Essa vai ser pra terceira parte. Vou falar com ele e volto logo para contar.

3a Parte: (18:48)
o Desesperado Pressionador me ligou. Falei que já tinha acertado as coisas por aqui e que iria trabalhar com ele mesmo, massssss... que queria aumentar um pouquinho o valor do salário porque não estava contando com algumas despesas a mais.
Ele aceitou e eu vou começar dia 01/03. Paro de trabalhar aqui dia 19/02. E sabe o que eu vou fazer nesse meio tempo? IR PRA DEUS ME LIVRE!!! UHUUUUU

Hoje dormirei em paz!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Sobre dor de estômago


Dai que uma dor de estômago constante me acompanha desde domingo. É, é o problema dos empregos ainda. O que eu fiz a entrevista ontem, eu descartei. Junto com isso o cara que tava me pressionando simplesmente falou que eu vou trabalhar lá com ele e ponto final e que está me esperando (eu nunca vi isso!). E pra ajudar, o que eu mais quero (que é aquele que não dá uma resposta nunca) vai dar a resposta amanhã. Eu não quis nem saber e liguei lá. Cansei de esperar. Falei que eu precisava saber se eu estava na jogada ainda porque tinha outra vaga e eu ia precisar decidir, dai o carinha do RH (que é muito simpático) explicou que o Mala-sem-alça que decide vai dar a resposta amanhã porque ele está em viagem (Maldito! Vê se isso é dia de viajar?), mas que eu to na jogada ainda sim, com mais duas pessoas. Infeno! Ele não sabe a úlcera que ele está criando no meu estômago. Porque se ele não me escolher eu vou logo falar pro Desesperado Pressionador que eu to indo pra empresa dele (e que vou cobrar por insalubridade se ele continuar em cima de mim). Aqui onde eu estou eu não vou mais ficar mesmo. Decidido! Não tem muita lógica eu permanecer em uma situação que não está boa pra mim. Tanto porque a proposta que me fizeram não foi nada empolgante. Paciência. A vida é assim mesmo.

Olha, é difícil ficar dependendo da decisão de terceiros. Ainda mais eu que O-DE-I-O esperar. Sei que desde domingo que eu não comia. Verdade! Domingo a noite eu não jantei porque o estômago já estava ruim. Segunda de manhã eu comi três bolachas e fui para a entrevista. Sai e voltei correndo pra cá (porque é lógico que não falei aqui que tinha outra entrevista, além da que eles já sabem que eu fiz) e no caminho mais 5 bolachas. A noite fiz uma sopa de fubá com pedacinhos mínimos de calabresa (bem mais ou menos, coloquei muito caldo Knorr e ficou salgada) e só consegui tomar um prato (tá, tava uma droga mesmo, ruim de dar pena). Hoje de manhã tomei um todynho e enfim na hora do almoço eu consegui comer arroz e feijão (com vaca atolada, super leve).

E o estômago continua a doer. E funciona assim, enquanto eu to intertida com outra coisa ele não doi. Eu lembro do Desesperado Pressionador, ele doi. Eu lembro do Mala-sem-alça que não me liga, ele doi. Eu lembro do meu chefe, ele doi. Essa p#rra vai me matar desse jeito.

Eu sei que eu não poderia estar reclamando porque tem um monte de gente por ai sem emprego e que tem essa dor de estômago constantemente porque junto com o desespero tem a fome. Mas olha, ta me maltratando viu! Espero amanhã depois das 17:48 (que é quando encerra o expediênte do Mala-sem-alça eu já esteja tranquila. E se ele não me responder, f#oda-se, porque eu tenho que dar a resposta definitiva pro Desesperado Pressionador. Se eu sobreviver até lá eu volto para contar.