terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Sobre dor de estômago


Dai que uma dor de estômago constante me acompanha desde domingo. É, é o problema dos empregos ainda. O que eu fiz a entrevista ontem, eu descartei. Junto com isso o cara que tava me pressionando simplesmente falou que eu vou trabalhar lá com ele e ponto final e que está me esperando (eu nunca vi isso!). E pra ajudar, o que eu mais quero (que é aquele que não dá uma resposta nunca) vai dar a resposta amanhã. Eu não quis nem saber e liguei lá. Cansei de esperar. Falei que eu precisava saber se eu estava na jogada ainda porque tinha outra vaga e eu ia precisar decidir, dai o carinha do RH (que é muito simpático) explicou que o Mala-sem-alça que decide vai dar a resposta amanhã porque ele está em viagem (Maldito! Vê se isso é dia de viajar?), mas que eu to na jogada ainda sim, com mais duas pessoas. Infeno! Ele não sabe a úlcera que ele está criando no meu estômago. Porque se ele não me escolher eu vou logo falar pro Desesperado Pressionador que eu to indo pra empresa dele (e que vou cobrar por insalubridade se ele continuar em cima de mim). Aqui onde eu estou eu não vou mais ficar mesmo. Decidido! Não tem muita lógica eu permanecer em uma situação que não está boa pra mim. Tanto porque a proposta que me fizeram não foi nada empolgante. Paciência. A vida é assim mesmo.

Olha, é difícil ficar dependendo da decisão de terceiros. Ainda mais eu que O-DE-I-O esperar. Sei que desde domingo que eu não comia. Verdade! Domingo a noite eu não jantei porque o estômago já estava ruim. Segunda de manhã eu comi três bolachas e fui para a entrevista. Sai e voltei correndo pra cá (porque é lógico que não falei aqui que tinha outra entrevista, além da que eles já sabem que eu fiz) e no caminho mais 5 bolachas. A noite fiz uma sopa de fubá com pedacinhos mínimos de calabresa (bem mais ou menos, coloquei muito caldo Knorr e ficou salgada) e só consegui tomar um prato (tá, tava uma droga mesmo, ruim de dar pena). Hoje de manhã tomei um todynho e enfim na hora do almoço eu consegui comer arroz e feijão (com vaca atolada, super leve).

E o estômago continua a doer. E funciona assim, enquanto eu to intertida com outra coisa ele não doi. Eu lembro do Desesperado Pressionador, ele doi. Eu lembro do Mala-sem-alça que não me liga, ele doi. Eu lembro do meu chefe, ele doi. Essa p#rra vai me matar desse jeito.

Eu sei que eu não poderia estar reclamando porque tem um monte de gente por ai sem emprego e que tem essa dor de estômago constantemente porque junto com o desespero tem a fome. Mas olha, ta me maltratando viu! Espero amanhã depois das 17:48 (que é quando encerra o expediênte do Mala-sem-alça eu já esteja tranquila. E se ele não me responder, f#oda-se, porque eu tenho que dar a resposta definitiva pro Desesperado Pressionador. Se eu sobreviver até lá eu volto para contar.

Um comentário:

  1. kkkkkkkkkkkkkkkk voc~e é muito engraçada.
    Eu estava desempregada, comecei a fazer zilhares de entrevistas.
    Fiquei em uma situação parecida com a sua. Eu fiz entrevista par aum empregaço, ai apareciam empreguinhos....até que eu fiz entrevista para um empregaço mais mais que o primeiro que queria tanto. Fiquei super feliz, descartei os empreguinhos. Depois que enviei todos os documentos para o empregaço mais mais, o empregaço menor me enviou um e-mail dizendo que eu estava fora...conclui que o melhor acontece, porque o mais mais estava escrito no universo, saca?
    Pare de colocar muitos condimentos na comida, esta parecendo eu.
    Oura coisa, tente relaxar. faça mantras (eu faço, sou budista e é o que me ajuda muuuito, e o empregaço mais mais é =zinho o que eu determinei nos mantras).
    Menina boa sorte, fica tranquila e nos conte como foi...
    Bjs,
    Simone

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Ah, fala vai...