sexta-feira, 1 de maio de 2015

SOBRE O CASAMENTO

Dai que eu casei!!! \o/

Há quem não acredite, mas eu juro que é verdade!
Estávamos, eu e marido (noivorido na época), dentro de um taxi em Brasília/DF, em 03 de janeiro de 2014 (resolvemos passar férias por lá para ir conhecendo a cidade já que eu havia passado no concurso do Ministério da Fazenda e em breve seria moradora do DF), quando o telefone toca e eu atendo:

- Alô...
- Srta. Sem Conserto?
- Sim, sou eu...
- Aqui é o Fulano do cartório. Queria saber se podemos marcar seu casamento, tem vaga pro dia 29 de janeiro...
- Oi...? É..... Cartório...? Perai!!!

Naquele momento meu corpo foi tomado por um susto enorme e eu virei pro marido (noivorido na época), e falei:

- É o cara do cartório!!!! Vai casar mesmo????
- Lógico que vai! Marca ai!
- Tem certeza?????
- Tenho, menina!!! Marca logo!

Calma... já vou marcar!!!
Dai voltei pro telefone:

- Seu Fulano, pode marcar...
- Dia 29 mesmo?
- Não, marca pro dia 05 de fevereiro porque se não vai ficar muito em cima.
- Ok. Tá marcado. Bom dia.
- Bom dia...

Talvez você esteja ai se perguntando “Ué, porque o susto? Ela num foi lá no cartório pra dar entrada nos papéis? Ela não sonhava em casar como a maioria das mulheres?” e eu respondo “Não!”. Casar nunca foi uma das prioridades da minha vida. Ser engenheira era prioridade. Trabalhar com cálculo estrutural era prioridade. Ganhar dinheiro era prioridade. Mas casar vestida de merengue (uma amiga usou essa expressão e eu nunca mais esqueci) não era. Dai você se pergunta de novo “Ué, então porque foi dar entrada nos papéis pra casar?”, dai eu respondo “Porque eu queria. Mas coisa nova sempre assusta. Sempre dá um friozinho na barriga”.

Ui !!!
Bom, com a data marcada começaram os preparativos pra ajeitar o jantar de comemoração, que foi muito simples e pequeno, só 50 pessoas, porque decidimos não fazer festão e nem casar na igreja. A gente não queria gastar muita grana porque já estávamos pagando nosso apartamento e preferimos pagar menos juros de financiamento do que ter um álbum enorme de fotos comigo vestida de merengue e o marido de pinguim.
Foram três semanas e meia de preparativos, achar um buffet, comprar lembrancinhas, comprar um vestido que eu fosse usar muitas vezes depois, brigar com a amiga que queria porque queria que eu comprasse bolo de casamento e eu não queria (dai ela me deu de presente), achar passagem de avião pra mamãe vir de São Paulo pra Deus me Livre pra participar do casamento, convidar os amigos que eu sabia que não viriam porque o jantar seria numa sexta feira e né, todo mundo trabalha na sexta, reservar o salão do “cudumíniu” pra fazer o jantar... entre outras coisas.

Foi a pior época do meu relacionamento com o marido. A gente brigava por conta de tudo. E a pior parte foi a lista de convidados. Hoje eu entendo qual é a função da festa de casamento... se você conseguir planejar tudo sem matar o seu noivo ou sem desistir de casar, realmente é amor e você viverá feliz para sempre.

Graças à Deus (e às minhas sessões de terapia) deu tudo certo, casamos, jantamos, todo mundo foi embora e eu virei a Sra. Sem Conserto DM. Com direito a nome do marido e tudo mais. <3 p="">

Duas amigas de São Paulo vieram para o casamento. Uma delas perguntou pra outra “nossa, você chegou aqui às 13:00 e já vai embora meia noite? Um supre bate-volta! Você gosta mesmo da Sem Conserto, né?”, dai a outra responde “Eu eu gosto sim... mas eu vim mesmo pra ver se era verdade!!!”.

Não há nada nessa vida como ter amigos que te conhecem de verdade!!!! Hehehehe!!! Valeu por ter vindo conferir, Ká!!! 

No cartório! Pra provar que é verdade!

5 comentários:

Ah, fala vai...