domingo, 23 de janeiro de 2011

Falta uma semana

Sabe, é domingo, é de manhã e exatamente agora falta uma semana pra eu ir pra Deus me Livre.
meu avião deve sair a essa hora mais ou  menos.
E eu to aqui meio que .. normal. Não to nervosa, não to ansiosa, não to tensa... ta tudo tranquilo. Estranho isso, não? Eu devia estar com medo, com nauseas, com dor de barriga.. afinal to deixando um montão de coisas aqui (inclusive mamãe) e to indo pra longe.
Falei com o namorado ontem. Ele também tá assim, normal. Não tá tenso, não tá nervoso, não da com dor de barriga, não tá nada. Tá normal.
A gente tá indo morar junto! Alguma coisa a gente deveria estar sentindo... será que não? Algum nervoso.. algum medo. Mas não.. tá tudo tranquilo. Eu to indo pra lá e pronto.
Não sei se ainda não caiu a ficha ou se é por causa da correria que eu to tendo nessas últimas semanas pra deixar tudo em ordem aqui antes de zarpar. No serviço, em casa, na minha planilha de gastos, na minha gaveta cheia de documentos.... enfim, correria pra deixar tudo certo, pra ver se não tenho problemas depois para resolver. E resolver de longe é mais difícil.
Concluindo, tá tudo normal.
A gente é louco?

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

MUDANDO PARA DEUS ME LIVRE

Aviso oficial:

Minha mudança para Deus me Livre está confirmada para o dia 30/01/11.

Passagem comprada, emprego arrumado (carteira assinada). Agora eu to indo!

EU TO INDO MORAR NA PRAIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Responder às postagens

Gente, no post passado tive uma "reclamação" do Sylvio por não responder aos comentários...

Nunca respondi porque sempre achei que ninguém voltava nunca pra ver a resposta....

Alguém ai volta?

Então resolvi que agora eu vou responder!

Esse post é só pra falar isso!

Bjissimosssssssss pra todo mundo!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Sobre como passar mal no nordeste

Você sabe como fazer um camarão? Simples! Não requer prática nem tão pouco habilidade.

Pegue uma pessoa “broca” (*), de pele muito clara (branquela), passe protetor solar fator 30 e deixe numa praia do nordeste, fora do guarda sol, de biquíni, por um período mínimo de 3 horas. Dê cerveja para essa pessoa ir tomando durante todo o período. Leve essa criatura pra pousada e espere até chegar o final do dia.
(*broca = lesada, lerda, burra - IMBECIL)

PRONTO! Camarão feito! Ardido! Dolorido! Quente! Vermelho!

Foi assim meu primeiro dia de praia (Praia do Francês – AL). Isso mesmo! Eu consegui quase entrar em combustão espontânea. Te falo com a maior sinceridade que alguém poderia ter no mundo: DÓI!!!

Fiquei lá achando que eu já era praticamente uma nativa da terrinha, com a pele dourada, resistente às ações do sol (é.. eu tava me sentindo a garota do bum-bum dourado mesmo!), deitei e rolei na canga, feito um calango, debaixo daqueles 257 graus positivos. Enquanto o Namorado (meu Preto), nativo, estava debaixo do guarda sol. No cursinho tinha um professor que falava que o sol matava os neurônios, que era pra gente andar na sombra até passar no vestibular. Sabe, num é que ele tava certo?! Porque não tem outra explicação para o que eu fiz! Primeiro dia de praia, eu, praticamente transparente, grelhando na areia... sendo que todas as outras vezes que eu fui pra lá, eu me banhava num tonel de protetor fator 60 a cada meia hora (o pé e a orelha também eram lamecados de protetor) seguindo o conselho, SÁBIO CONSELHO, da amiga Renata. Mas não dessa vez! Dessa vez eu esqueci que eu sou paulista, sedentária, que trabalho num lugar que não tem nem janela, que eu franzo (de franzir) a testa quando saio à luz do dia e que eu tenho milhões de sardas (que aumentam com a exposição ao sol)... enfim...

Bom, já que eu estava com o corpo todo latejante, no segundo dia o Namorado resolveu me levar só pra passear na cidade, ver bordados (adoro ver artesanato), ver a praia, ver o movimento e então deu fome! E já que eu não podia fazer o que eu mais gosto de fazer quando estou no nordeste, que é ir à praia (deu pra perceber, né?), então vamos fazer a segunda coisa que eu mais gosto de fazer: COMER!

Fomos à um restaurante muito bom (O Peixarão), e como eu adoro comer peixe (quando eu estou lá pra cima) então falei pro Namorado que podia pedir qualquer coisa (coisa = peixe) desde que fosse no molho de coco. Tomamos uma cerveja pra esperar o prato. Chegou uma cumbuca grande, com um ensopado de peixe com camarão (não.. não era eu dentro da cumbuca, eram outros camarões – piadinha horrível, tá bom eu sei!) e muito, mas muito molho de coco! Devo dizer que minha boca encheu d'água agora. E eu, como qualquer menininha educada e fofa, COMI PRA K-RA-LHO! Dei umas duas ou três colheradas do molhinho pro Namorado junto com os camarões. O resto foi meu!!!

Piriri, dor de barriga, desandamento, diarréia, CAGANEIRA! Meu! A noite meu intestino e meu estômago se rebelaram contra mim. Sabe quando você vai no banheiro e acha que ta saindo líquido pelo buraco errado? Então, foi assim. Logo depois disso veio a dor no estômago.

No dia seguinte (terceiro dia de praia), no café da manhã, tinha tapioca com leite condensado e coco, ovo mexido, cuscus, salsicha no molho, macaxeira... f#d@-se! Comi tudo!

Voltamos pro quarto e ficamos lá esperando dar meio dia porque íamos sair da pousada, daí fomos na praia da Barra de São Miguel. Lindo aquele lugar! A água estava uma piscina. Dessa vez, eu já não tão broca, fiquei todinha debaixo do guarda sol. Depois fomos para a casa da sogra porque a noite fomos passar o natal na casa da avó do Namorado.

O estômago ali, firme e forte me incomodando, Namorado mandou tomar epocler (receita básica de “bêbo*”). Bagulho ruim da p#rr@. Na hora pensei em falar que eu já tinha melhorado só pra não precisar tomar outro, mas a dorzinha tava forte.
(*bêbo = bêbado)

Chegou a noite, ceia na casa da avó. Peru, Filé ao molho madeira, maionese, arroz com passas. F#d@-se! Comi tudo (de novo)! Estomago cada vez mais contente. Saímos de lá as duas e meia da manhã e fomos encontrar os amigos do Namorado na casa de um deles. Pensei: “Pior do que tá num há de ficar, vou tomar uma gelada! Vai que melhora...”.

Tomei uma, tomei duas. Num melhorou. Daí resolvi parar de tentar antes que eu passasse mal na frente de todo mundo e resolvi tomar água, daí o Namorado me levou pra casa. Chegando lá a sogra deixou um chazinho de boldo pra mim. E a essas alturas, qualquer coisa que me falassem que ia adormecer meu estômago eu tava tomando (menos o epocler!). Tomei e fui dormir.

Sabe que eu levantei melhorzinha? Daí passei o sábado comendo coisas leves, tomei mais duas doses do chá da sogra. Domingo a noite eu já tava inteira! Fomos no shopping, eu de tomara que caia pra mostrar o bronze (meio avermelhado), enquanto estava no elevador, uma nativa falou “ta bronzeada em fia!!!” daí eu, educadamente, respondi “cê viu só, consegui ficar morena!”. Depois fiquei pensando que aquela cretina tava era tirando onda com a minha cara porque eu tava com cara de turista ardida. Deixa ela. Eu vou voltar lá.

Eu e o Namorado fomos no cinema ver “De pernas pro ar” e depois fomos jantar. E como eu já tava inteirona, mandei pra dentro um prato (super cheio) de bife de chorizo (argentino ein!!!), arroz e purê (Num sei se tá certo escrever “chorizo”... mas como eu tô no escritório e essa merda tá sem internet eu não consigo dar aquela googada pra confirmar, então vai assim mesmo. Quem souber pode mandar um comentário do tipo “sua anta, escrever assim... “)

Depois fomos pra casa e eu dormi feito um nenezinho.

Dia seguinte (segundona brava) acordamos as 4:30 da manhã porque tinhamos umas 4 horas de estrada pela frente. O Namorado ia trabalhar as 9:00. Saímos e nem tomamos café da manhã. Lá pelas 6:30 começou a me dar um leve revertério na região da barriga (região porque eu não sabia ao certo onde era). Lá pelas 7:30 eu descobri que era no meu intestino. As 8:00 paramos num restaurante que tinha um café da manhã nordestino fantástico, com direito a carne de sol, frango assado, macaxeira, ovo, sopa, costela e afins. Minha barriga rosnou pra mim, meu intestino deu um nó e eu fui pro banheiro.

Banheiro de beira de estrada. Sujo. Eu, me desfazendo em merda de novo (maldito bife de chorizo – argentino!!!). Pensa numa pessoa desesperada, entre um vaso sanitário imundo e um cu prestes a não segurar mais nada.... vai de pé mesmo! Abaixa até onde der e vai fundo!

Foi a primeira vez na minha vida que eu fiz isso de pé! ... (pausa pra você, mulher, se imaginar na minha situação) ... (agora para de rir porque rir da desgraça dos outros é pecado) ... Não, não escorreu nada pelas minhas pernas! Foi tudo no lugar certo. O jato foi tão forte que não deu pra escorrer. Pra minha sorte tinha papel no banheiro, porque é lógico que eu só lembrei dele depois que já tinha terminado o serviço.

Sai do banheiro um pouco branca, mas leve. Um pouco atordoada, mas aliviada. E com fome!

E no café tinha tudo aquilo que eu falei ai em cima... f#d@-se!... preciso dizer mais alguma coisa?

(E para as pessoas mais “sensíveis” que leram esse post e acharam nojento... sinceramente.. f#d@-se... te desejo caganeira em dobro e sem papel higiênico no banheiro!)