Dai que eu casei!!! \o/
Há quem não acredite, mas eu juro que é verdade! |
Estávamos, eu e marido (noivorido na época), dentro de um
taxi em Brasília/DF, em 03 de janeiro de 2014 (resolvemos passar férias por lá
para ir conhecendo a cidade já que eu havia passado no concurso do Ministério
da Fazenda e em breve seria moradora do DF), quando o telefone toca e eu
atendo:
- Alô...
- Srta. Sem Conserto?
- Sim, sou eu...
- Aqui é o Fulano do cartório. Queria saber se podemos
marcar seu casamento, tem vaga pro dia 29 de janeiro...
- Oi...? É..... Cartório...? Perai!!!
Naquele momento meu corpo foi tomado por um susto enorme e
eu virei pro marido (noivorido na época), e falei:
- É o cara do cartório!!!! Vai casar mesmo????
- Lógico que vai! Marca ai!
- Tem certeza?????
- Tenho, menina!!! Marca logo!
Calma... já vou marcar!!! |
Dai voltei pro telefone:
- Seu Fulano, pode marcar...
- Dia 29 mesmo?
- Não, marca pro dia 05 de fevereiro porque se não vai ficar
muito em cima.
- Ok. Tá marcado. Bom dia.
- Bom dia...
Talvez você esteja ai se perguntando “Ué, porque o susto?
Ela num foi lá no cartório pra dar entrada nos papéis? Ela não sonhava em casar
como a maioria das mulheres?” e eu respondo “Não!”. Casar nunca foi uma das
prioridades da minha vida. Ser engenheira era prioridade. Trabalhar com cálculo
estrutural era prioridade. Ganhar dinheiro era prioridade. Mas casar vestida de
merengue (uma amiga usou essa expressão e eu nunca mais esqueci) não era. Dai você se pergunta de novo “Ué, então porque foi dar
entrada nos papéis pra casar?”, dai eu respondo “Porque eu queria. Mas coisa
nova sempre assusta. Sempre dá um friozinho na barriga”.
Ui !!! |
Bom, com a data marcada começaram os preparativos pra
ajeitar o jantar de comemoração, que foi muito simples e pequeno, só 50 pessoas,
porque decidimos não fazer festão e nem casar na igreja. A gente não queria
gastar muita grana porque já estávamos pagando nosso apartamento e preferimos
pagar menos juros de financiamento do que ter um álbum enorme de fotos comigo
vestida de merengue e o marido de pinguim.
Foram três semanas e meia de preparativos, achar um buffet,
comprar lembrancinhas, comprar um vestido que eu fosse usar muitas vezes
depois, brigar com a amiga que queria porque queria que eu comprasse bolo de
casamento e eu não queria (dai ela me deu de presente), achar passagem de avião
pra mamãe vir de São Paulo pra Deus me Livre pra participar do casamento,
convidar os amigos que eu sabia que não viriam porque o jantar seria numa sexta
feira e né, todo mundo trabalha na sexta, reservar o salão do “cudumíniu” pra
fazer o jantar... entre outras coisas.
Foi a pior época do meu relacionamento com o marido. A gente
brigava por conta de tudo. E a pior parte foi a lista de convidados. Hoje eu
entendo qual é a função da festa de casamento... se você conseguir planejar
tudo sem matar o seu noivo ou sem desistir de casar, realmente é amor e você
viverá feliz para sempre.
Graças à Deus (e às minhas sessões de terapia) deu tudo
certo, casamos, jantamos, todo mundo foi embora e eu virei a Sra. Sem Conserto
DM. Com direito a nome do marido e tudo mais. <3 p="">
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Duas amigas de São Paulo vieram para o casamento. Uma delas
perguntou pra outra “nossa, você chegou aqui às 13:00 e já vai embora meia
noite? Um supre bate-volta! Você gosta mesmo da Sem Conserto, né?”, dai a outra
responde “Eu eu gosto sim... mas eu vim mesmo pra ver se era verdade!!!”.
Não há nada nessa vida como ter amigos que te conhecem de
verdade!!!! Hehehehe!!! Valeu por ter vindo conferir, Ká!!!
Foi casar de preto, senhora Sem Conserto? =D
ResponderExcluiro preto é o novo branco... :P
ExcluirParabéns!!!!!
ResponderExcluirObrigada, Madi!!!
ExcluirEu fico um tempo sem acessar o blog e quando volto, te encontro casada?!
ResponderExcluirHahaha
Meus parabéns!! Desejo à vocês dois, toda a felicidade do mundo!