domingo, 17 de outubro de 2010

Sobre tudo e qualquer coisa



Bom, voltei.

Primeiramente quero agradecer do fundo do meu coração às pessoas que se mostraram solidárias com a minha incapacidade de pilotar esse computador/blog/internet. Eu, enfim, CONSEGUI (tá bom, foi a Renata que explicou) colocar foto nessa merda! Como vocês podem ver logo acima. Eu juro que um dia vou conseguir me acertar com o google e nunca mais terei dúvidas novamente (e nem vontade de dar um soco no monitor e nem de rasgar essa página - que é virtual. Tá a piadinha foi horrível mesmo! Eu me odeio!).

Fiquei um tempão sem escrever porque não tava dando tempo e nas poucas horas vagas que eu tive, entre uma desinteria aqui e uma dor de cabeça ali, eu coloquei em dia as minhas séries que fazia tempo que eu não assitia e alguns filmes.

Hoje tirei a manhã pra dar uma lida nos blogs que sigo, dai que a cada post lia, minha idéia para o tema do meu post de hoje mudava. Então resolvi falar de um monte de coisa junto e misturado.

Falaram de traição. Isso é uma merda porque esse assunto é polêmico que só. O povo que vê de fora só vê sacanagem nessa atitude, mas só vai saber o que realmente tá acontecendo quem tá dentro da história, uma história de mocinho e bandido. Num to defendendo não! Mas acho meio pretensioso da parte de alguém ficar julgando os outros. Cada um tem seus motivos e não cabe a ninguém julgar. Mas no meio disso tudo eu fiquei contente porque eu percebi que sou fiel ao meu namorado naturalmente (mesmo ele estando em Deus me Livre e eu em SP, mesmo que as vezes as pessoas não acreditem na minha fidelidade ou me achem idiota por acreditar na fidelidade dele). Não preciso fazer força pra isso. Não preciso ficar me policiando pra não azarar ninguém, não preciso ficar sem ir aos lugares para não ter perigo de eu querer catar alguém. É natural. Exite admiração e respeito entre a gente e isso faz com que as outras pessoas não se tornem atrativas para mim. Isso não quer dizer que não existe o ciúme, isso existe, de vez em quando rola um estressezinho entre a gente mas nada fora do comum. E nada que a gente não resolva numa conversa que as vezes fica meio longa mas que nunca terminou num "você não manda em mim" ou num "então faz o que você quiser que eu faço o que eu quero". Quem acha que estou sendo hipócrita, foda-se! Quem acha que é mentira, foda-se! Quem não entende o que é isso, foda-se também! E eu desejo do fundo da minha alma que você nunca entenda mesmo, porque você provavelmente não merece! Seja neurótico e morra com a pressão alta e sozinho num hospital do SUS (para quem não sabe o que é, o SUS - SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - é o caminho mais curto para a morte).

Falaram de estar do outro lado do monitor. Eu adoro falar dos meus dilemas e minhas histórias. Sempre foi assim. Mas gosto de saber das histórias dos outros também. Esse blog nasceu porque eu tava toda confusa a respeito do que fazer com o carinha que eu tava pegando. Hoje meu namorado (é, consegui! hehehe), mas voltando, passam muitas pessoas nessa internet de meu Deus. Muitas, Incontáveis. Eu gostaria, assim como a Anna, de conhecer as pessoas que me lêem, saber da vida delas (por isso leio o blog de várias), mas diferente da Anna, eu não tenho habilidades com computador/internet para montar um formulário de perguntas (o mais próximo que chego disso é fazer aqueles caderninhos de perguntas que a gente dava pras amigas e pros meninos mais bonitos - que odiavam aquilo mas respondiam - quando estávamos na quarta série. Isso pra quem tem uns 30 anos hoje...). Portanto, sintam-se a vontade de conversar comigo (pode ser por email) caso queiram falar alguma coisa (devia ter feito psicologia ao invés de engenharia... quem sabe quando conseguirem transformar aquele monte de coisa de história e geografia em equações matemáticas eu pense no assunto).

Falaram do show do Bon Jovi. cri... cri... cri... (barulho de grilo, para aqueles que têm pouca criatividade). Minhas amigas (duas) enlouqueceram com esse show. Uma em SP, outra no RJ. Devo confessar que eu não ligo pra esse cara, pra essa banda ou qualquer coisa que seja. Minha adolescencia não foi regada à Bon Jovi. Conheço algumas músicas (entenda-se "algumas" como "uma" - pelo menos conscientemente - It's my life, não sei se é assim que escreve, não sei se é esse o nome da música, mas só sei que quando escuto, entendo isso. Porque tem várias músicas que eu conheço mas que não faço idéia de quem canta.. então corro o risco de conhecer outras, mas enfim...), mas não fui apaixonada por ele e nem tive fortes emoções com a sua trilha sonora. Mas as duas ficaram ensandecidas. Aproveitei a oportunidade de ficar olhando de fora e me sentindo "não louca". Geralmente é do contrário, eu que vejo a expressão de "Você é doida!!! Doida mesmo!!!" na cara das pessoas olhando pra mim. A amiga mal humorada ficou de bom humor por dias (sp)! A amiga patricinha foi pro meio da muvuca total (rj)! Coisas que eu não realizo todos os dias.
*Acabei de ler o blog de outra que enlouqueceu com o tal do Bon Jovi (Sissi)... Gente, eu sou de outro planeta? É isso?
Ah, sim! Esqueci de externar meu ódio a esse evento, já que todos os dias eu passo na frente do estádio do Morumbi para ir e voltar do trabalho. Nesse dia tive que dar uma volta do c@r@lh# pra voltar pra casa. Odiei! Muito mesmo! Deviam ter feito o show no pacaembu para atrapalhar a vida de outras pessoas mas não a minha!

Falaram sobre encontrar pessoas do passado. Saudosismo! É bom de mais lembrar as historinhas que te montaram, te moldaram, te quebraram, te colaram. Valorizo as pessoas com histórias. Com valentia pra correr riscos e mesmo depois de ter se lascado, não se arrepender de ter tentado. Modéstia a parte, sou assim! Quebrada e colada várias vezes. Não gosto de gente vazia que não tem do que lembrar. Ou pior, que só lembram que desistiram ou abriram mão por medo, ou por que os outros iam falar, ou porque era mais fácil. Foi engraçado ler esse post falando de encontrar uma pessoa do passado porque há dias (uns três meses na verdade) eu estou querendo encontrar uma amiga, que fez parte do meu passado e que sempre que nos encontramos saímos de órbita (não, a gente não toma chá de cogumelo, apesar dela ainda estar na faculdade) lembrando das nossas histórias e filosofando a respeito da ampliação dos horizontes. Você não entendeu essa última parte? Não fique triste! A gente viaja! É só isso!

Falaram sobre testamento. Esse eu confesso que achei bizarro, mórbido e extremamente interessante. Nunca pensei em deixar qualquer coisa minha que seja, para alguém. Sou filha única, sou dona do mundo (pelo menos do meu). Quando comecei a ler o post da Maris Morgenstern achei engraçada a divisão das coisa (dai eu pensei na Maris com o tal do esmalte que ela vai levar junto no caixão junto com uma bolsa). Massss esse assunto vai ser tema para o próximo post, que a propósito vai ser um meme (ou ter um meme.. sei lá.. eu ainda não sei bem como classificar esse negócio de meme), só sei que eu fui intimada pela Morgenstern a fazer um com o tal do testamento! Então vamos lá!!!